Em tempos de pandemia, empreender pode ser um bom caminho para quem está fora do mercado. Pensando nisso, a jornalista Angélica Zago, a maquiadora Danny Soares e a empresária Emanuele Sanuto vão ministrar juntas o ‘workshop’ “Empoderamento Talentos Black”.
O evento tem como objetivo oferecer possibilidades à comunidade negra na Baixada Fluminense. A ideia é atingir profissionais que tenham interesse nas áreas de beleza, como influencers e blogueiras que apostem no ramo. A palestra está marcada para 13 de junho e acontece em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
“A nossa oficina irá abordar a parte burocrática do MEI, a importância da assessoria de imprensa para esse nicho, as redes sociais e como não poderia faltar, a automaquiagem. Queremos alcançar mais pessoas, sejam elas empreendedoras, influenciadoras digitais ou pessoas que queiram iniciar a jornada nesse ramo”, conta a maquiadora Danny Soares.
O projeto para realização do ‘workshop’ foi contemplado pelo edital de Programa de Recuperação Econômica de Pequenos Negócios de Empreendedores(as) Negros(as). O investimento é feito por empresas da iniciativa privada, que inseriram R$ 1,6 milhão em eventos que apostem em profissionais da comunidade negra. O fundo foi criado em 2011 e opera pela equidade quidade racial para a população negra no Brasil e no exterior.
“Esse edital foi muito concorrido, com setecentas iniciativas inscritas. Passamos por algumas etapas do acirrado processo seletivo através de inscrição no site e entrevistas até as quarenta e sete selecionadas. No Rio de Janeiro foram apenas cinco iniciativas, e fomos contempladas. Não é todo dia que têm editais voltados à comunidade negra, pensado pela equidade racial”, pondera a jornalista Angélica Zago.
O objetivo do curso é potencializar a comunidade negra em tempos tão desafiadores. É o que revela Emanuele Sanuto, fundadora da Sanuto Produções.
“Com o suporte do edital conseguimos tornar o workshop possível para quem deseja ter mais ferramentas para melhor o seu desenvolvimento no empreendedorismo. Vai ser muito bom contribuir com negócios comandados por pessoas (homens e mulheres) negras que atuam em comunidades periféricas ou territórios em contexto de vulnerabilidade socioeconômica principalmente em tempos de pandemia.”, conta a empresária.
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Imagem: Divulgação / Crédito: Thiago Lara