William Bonner participou do Conversa com Bial desta terça-feira (27) e revelou alguns fatos de desconhecimento do público. Dentre eles, o afastamento social após a densa cobertura política nos últimos anos.
O titular do Jornal Nacional revelou que deixou de fazer atividades corriqueiras, como comprar pão próximo à sua casa. Outro fato que chamou a atenção foi quando os pais adoeceram em 2016 e ele tomou a decisão de ir todos os fins de semana a São Paulo. Entretanto, precisou usar o carro em vez do avião, por conta da tensão que se tornou frequentar locais públicos.
“A polarização chegou a um ponto em que minha presença em determinados locais públicos era motivadora de tensões. Quando eu percebi isso, percebi isso de maneira ruim, dentro de farmácia. Fui agredido verbalmente”, contou Bonner, que também precisou se afastar do Twitter.
As disputas políticas entre partidos de direita e esquerda, além do quente cenário político na cobertura diária, fez com o apresentador percebesse uma movimentação curiosa de militantes acalorados.
“Tem gente hoje me aplaudindo que estava, há dois, três anos, me xingando. Pessoas que hoje estão me xingando há dois, três anos, batiam palmas”, percebeu.
Outro assunto comentado por Bonner foi o uso de dados pessoais do filho Vinicius, fruto da relação com Fátima Bernardes, para o pedido do auxílio emergencial. O jornalista acredita que pode ter sido vítima de uma armação orquestrada.
“Eu tendo a achar, é uma suspeita, quem quer que tenha inscrito o nome do meu filho neste programa, agiu não com a intenção de botar o dinheiro no bolso, mas para que o filho do âncora do JN e da apresentadora de entretenimento da Globo aparecesse como alguém que tivesse feito algo muito feio e encurralasse essas pessoas. Quem, em meio a uma pandemia, com milhares de mortes, com centenas de milhares de pessoas doentes, teria a ideia, do nada, de entrar no site do Ministério da Cidadania, do Dataprev, e verificar se o filho do William Bonner tentou se inscrever para receber os seiscentos reais?”, contou.