Faltando 51 dias para o início da Série B, ainda não há uma definição de como será a transmissão da competição na televisão em 2024. No ano passado, o torneio esteve na Band e no SporTV/Premiere. Apesar da Brax Sports ter acertado um contrato de quatro anos com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os bastidores da mídia esportiva apontam um cenário de incerteza se, afinal, a agência seguirá mantendo o acordo.
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Vale recordar que em 2023 a Brax levou a segundona pagando, surpreendentemente, R$ 200 milhões pelo vínculo, preço acima do que era avaliado pelo mercado. Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, R$ 140 milhões deste montante não foram quitados junto à CBF no ano passado e a entidade precisou abrir os cofres para fazer os repasses aos clubes.
O impasse envolvendo Brax e CBF foi trazido, primeiramente, pelo colunista Flávio Ricco, no R7. A publicação revelou que a agência havia sinalizado para alguns clubes que não conseguirá manter o contrato. Os quatro anos de contrato, segundo o colunista, tinham previsão de faturamento de R$ 900 milhões.
Band tem acordo pela série B
A Band transmite a Série B em rede nacional, após firmar o contrato com a Brax Sports, similarmente ao acordo feito no Carioca. Ou seja, com a possível saída da agência, o canal perderia automaticamente o direito de mostrar o torneio. A emissora ficou de se reunir com representantes da Brax para entender em que pé estava a situação.
Aliás, este é o único acordo televisivo firmado para segundona, até então. O Grupo Globo levou a Série B no ano passado para a TV por assinatura e streaming, em acordo com a Brax. Todavia, o acordo durou apenas 1 ano.
A expectativa é que a Série B rendesse aos clubes um valor de R$ 231 milhões, superando em 15% o montante de 2023. Como quatro clubes subiram no ano passado, a Brax tem acordo, até aqui, com 16 agremiações que seguiram na segundona. Santos, Goiás, Coritiba e América-MG foram rebaixados e não haviam ainda fechado acordo com a empresa.
Caso a Brax oficialize sua saída da Série B, a CBF poderá repassar a competição, em acordo com os clubes, através de um contrato comunitário envolvendo todas ou algumas agremiações, a outro canal televisivo ou agência esportiva. Outra possibilidade é que os clubes usem a “lei do mandante”, comercializando seus pacotes de jogos em casa, similarmente como o Vasco fez no Campeonato Carioca com o SBT, SporTV, Premiere e CazéTV.
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Imagem: Band / Reprodução