Sem citar a FM O Dia, Kelly Jorge diz que ganhava menos apesar de ser “01” da rádio

Aos poucos, Kelly Jorge tem revelado toda a sua insatisfação com a FM O Dia. Em abril, a comunicadora acusou a emissora de “apunhalada pela costas” e disse que a rádio tentou registrar a marca “Programa da Boneka” e “Boneka Amarela” sem avisá-la, primeiramente. Assim como anteriormente, Kelly voltou a evitar citar as palavras “FM O Dia” ao contar que descobriu que ganhava menos no seu emprego anterior.

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Em entrevista ao podcast Tá Benito, da jornalista Isabele Benito, ela conta que era tratada como a número um da rádio e, surpreendentemente, considera que ganhava pouco para isso. Seu programa na líder de audiência ocupava parte do ‘prime time’ do rádio:

“Fiquei surpresa e impactada que meu salário não era compatível com aquilo que eu vivia. Como você mesmo falou, e é verdade, eu era chamada de ’01’, publicamente, inclusive, pelos gestores e tudo mais. Mas o título de ’01’ não pagava meus boletos”, disse, primeiramente, Kelly, contando que precisava fazer até cinco apresentações de shows no fim de semana para complementar sua renda.

Kelly Jorge revela se tentou buscar salário melhor

Vale recordar, que na FM O Dia, a radialista trabalhava 5h por dia ao vivo, além dos plantões de escala no fim de semana e feriados. Questionada se havia lutado por igualdade de salários, já que a imensa maioria dos comunicadores da FM O Dia são homens, Kelly Jorge acrescentou:

“Não cheguei a questionar o porquê, já que foi em um momento de transição. Dessa proposta, quando eu recebi da Tupi, entendeu? Quando eu recebi a proposta, estava para entrar de férias para me casar”, explicou, em resumo, acrescentando que também estava de mudança de residência e próxima de casar com Raphael Almeida, seu empresário.

Kelly Jorge já havia informado que a FM O Dia fez uma contraproposta para mantê-la no quadro da emissora, no fim de 2023. Entretanto, ela diz que o valor foi abaixo do que estava tratando com a Tupi e que se sentiu desvalorizada e desprestigiada nesse momento por sua antiga casa.

“Me senti muito [desprestigiada]. Substituível todos nós somos. Só que eu me senti desvalorizada, como profissional e também como mulher. Se eu estava ali como a mulher, a ’01’, porque que na hora de chegar junto, de brigar financeiramente, de valorizar o profissional, eu não era valorizada?… Não tem como a gente olhar os zeros e falar assim: ‘eu estou valendo isso no mercado e eles estão querendo me oferecer isso, por que?'”, concluiu.

Em abril, Kelly Jorge acusou a FM O Dia de “apunhalada pelas costas” e revelou bastidores

Pela primeira vez, Kelly Jorge foi a fundo para revelar parte dos bastidores de sua saída da FM O Dia, ocorrida em dezembro do ano passado. Até então, a comunicadora tinha sido protocolar e pouco falou sobre o que, de fato, havia feito trocar a líder de audiência pela Rádio Tupi, a quarta mais ouvida no Rio de Janeiro.

Anteriormente, sempre que tinha oportunidade, Kelly resumia a mudança que a Tupi lhe quis mais que a FM O Dia, sem revelar detalhes específicos. Como não fica oculto sob os olhos da internet, só agora ela abriu o jogo sobre o caso rocambolesco.

Em suas redes sociais, a radialista postou um vídeo em 14 de abril contando que só naquele momento estava emocionalmente pronta para falar o motivo da saída da FM O Dia:

“Resolvi dividir com vocês o principal motivo que me fez agradecer a participação da empresa que eu trabalhava (FM O Dia) para ir para a Rádio Tupi. E, agora, que eu estou juridicamente amparada e emocionalmente também, resolvi falar”, iniciou.

“Dia 5 de novembro (de 2023) eu recebi uma proposta da rádio do ‘índio’ (sic, refere-se à Tupi*). No dia 6, meu marido (Raphael Almeida), que é quem cuida da minha carreira, e eu procuramos a direção da rádio (FM O Dia), deixando claro o que estava acontecendo e fui questionada se eu gostaria de receber uma contraproposta e eu deixei claro que sim (gostaria de ouvir uma nova proposta)”, continuou em seguida. Vale reforçar que o termo “índio”, usado por Kelly para apelidar a Rádio Tupi, caiu em desuso. Para o descendentes de povos originários, o correto é usar “indígena“*.

Surpreendentemente, Kelly Jorge acusa a FM O Dia de querer registrar seu apelido sem avisá-la

Kelly Jorge informou que no dia 8 de novembro de 2023 recebeu uma contraproposta. Entretanto, segundo seu relato, a FM O Dia não cobriu o que a Tupi havia oferecido:

“Apesar dela (proposta) ser inferior (faz gestos de dinheiro no vídeo nesse momento), resolvi pensar, porque era uma história de 10 anos, não é gente? E eu gostava muito de trabalhar lá (na FM O Dia). Para não surtar, decidi seguir com o planejado. Entrar de férias no dia 10 (de novembro de 2023), tentar focar no meu casamento… que foi no dia 23”, completou.

Por fim, Kelly Jorge acusa a FM O Dia de ter registrado seu apelido, dois anos antes dela sair da emissora. Além disso, também entregou que a rádio líder pediu o registro do título ‘Programa da Boneka’, usado na Tupi.

“Dois dias antes do meu casamento, um seguidor me escreveu e eu descobri a apunhalada pela costas. Meus advogados foram verificar a informação e, sem minha ciência ou permissão, em 27 de julho de 2022, eles deram entrada no registro do meu apelido, Boneka Amarela. No mesmo dia que me foi feito a contraproposta, eles deram a entrada no registro do nome que eu uso no meu canal no Youtube, que é ‘Programa da Boneka‘. Acho que ficou fácil de fazer uma escolha depois disso, não é?”, concluiu.

Atualização, 16/04/24 – 14h20

Desde a segunda-feira (15), o Audiência Carioca pediu um posicionamento de Tuka Carvalho, da FM O Dia, através de uma mensagem direta (direct) no Instagram. O empresário leu nossa mensagem, mas não respondeu até aqui. Caso a rádio tenha interesse em se posicionar, o espaço segue aberto.

*Segundo o Manual de Comunicação da Secom, “para designar o indivíduo, use o termo indígena; não use o termo índio. Indígena significa “originário, aquele que está ali antes dos outros” e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, use Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas). Não use Dia do Índio”.

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Imagem: Arquivo / FM O Dia

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