O RJ1 trouxe nesta sexta-feira (24) uma grande reportagem sobre a história da Furacão 2000, a maior equipe de funk do Brasil. Entretanto, de forma surpreendente, a matéria do quadro ‘Relíquia’ não ouviu e citou o nome de Veronica Costa, responsável pela fase midiática da Furacão no fim dos anos 90.
A reportagem foi conduzida pela jornalista Maria Carolina Morganti, que entrevistou Romulo Costa, um dos donos da Furacão. O empresário contou um pouco da sua história e a matéria chegou a mostrar trechos com Priscila Nocetti e Anitta, mas não foi inserida nenhuma arte relacionada à Veronica, que também tem direitos sobre a marca.
Maria perguntou como Romulo Costa levou a Furacão para a televisão, no fim dos anos 90. Na ocasião, casado com Veronica, os dois passaram a comandar a atração na CNT. Vale reforçar que a participação da “Mãe Loira” do funk ocorria em maior destaque e tempo. Todavia, nessa parte do diálogo do RJ1, ela foi ignorada.
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“Como que a Furacão 2000 saiu de um movimento… Saiu não, continua sendo um movimento, para virar programa de televisão de canal aberto? Porque, quem chegava da escola e não assistia Furacão 2000 na hora do almoço, com 30 anos, viveu errado”, disse a repórter. A pergunta arrancou risadas de Romulo.
“Eu falei assim: ‘nós temos que pegar um horário na televisão’. Se uma igreja vai lá e compra um horário, nós fomos lá na televisão [e falamos]: ‘vem cá, quanto é que custa esse horário aqui?’. Isso tudo sem ter escola, sem ter feito jornalismo, sem ter feito televisão. Nós botamos a cara”, contou, em resumo, Romulo Costa.
A ida dos bailes funk à TV. Afinal, como aconteceu? Entenda!
Nos anos 90, Veronica Costa participou diretamente da ida da Furacão 2000 para os meios de comunicação. Primeiramente, ao consultar a compra de um horário na CNT, foi informado que seria para um programa de pagode, já que um baile funk na TV, em plena faixa vespertina, poderia chocar os administradores da emissora.
Mais à frente, com as negociações avançadas, foi revelado que seria mostrado os bailes funks da Furacão 2000. Além disso, similarmente, Veronica também apresentava programas de rádio em nome da Furacão, como ocorreu na Mania e 107 FM.
O Audiência Carioca procurou a Globo e Veronica Costa para perguntar se a vereadora foi convidada participar do conteúdo.
“Fui consultada sobre interesse em participar, no entanto, solicitei algumas informações sobre o teor e finalidade da matéria, mas não obtive respostas”, contou Veronica ao site.
Também foi questionado à reportagem do RJ1 o motivo de não citar Veronica Costa na matéria, independentemente do convite. Até o fechamento desta nota, não recebemos um posicionamento da Globo sobre o caso. O espaço segue aberto.
Vale recordar que Veronica e Romulo travaram um briga na justiça pelo uso da marca “Furacão 2000”. Desde 2018, “Mãe Loira” tem direito também de utilizar o título. Recentemente, Veronica notificou Dennis DJ e uma famosa casa de espetáculos na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, pelo uso da marca Furacão 2000.
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