O Carnaval é um celeiro de alegria, emoções e também de diversão. As transmissões dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro são capazes de proporcionar momentos hilários e icônicos, surpreendentemente ao telespectador.
Em seguida, o Audiência Carioca relembra passagens marcantes mirando esquentar os tamborins nesse 1º de fevereiro, abrindo o mês da festa popular mais tradicional do Brasil.
“Mariazinha, o que que houve com você?”
No desfile de 1992, a saudosa Gloria Maria atuava como repórter na concentração da Sapucaí. Durante o desfile da Vila Isabel, a jornalista percebeu um problema com a porta-bandeira Mariazinha, que chorava na avenida.
Cirúrgica, Gloria tentou conversar com a integrante. Todavia, foi censurada por um membro da escola. Mesmo assim, ela seguiu no seu trabalho tentando entender o que acontecia com a integrante da escola.
“O que que houve com ela?”, perguntou Gloria Maria ao repórter. “Não houve nada”, rebateu o integrante.
Incansável, Gloria Maria rebateu: “Ela está chorando por algum motivo”, disse a jornalista. “E daí?”, devolveu o integrante não identificado.
“Eu vou lá saber o que que é. O desfile é daqui pra lá, eu vou ali saber o que houve com ela. Mariazinha, o que houve com você?”, respondeu Gloria Maria, que teve seu trabalho cerceado na dispersão. Entretanto, ela estava na área permitida à imprensa.
Na transmissão, Fernando Vanucci comandava a apresentação do desfile e tinha Lecy Brandão como comentarista, que apoiou Gloria Maria.
“A Gloria tá trabalhando, está querendo levantar uma informação, que eu também estou querendo saber”, pediu a cantora, que lembrou que Mariazinha foi levada à Vila por Martinho da Vila.
Por fim, Gloria Maria descobriu o que estava acontecendo: houve problemas com a entrega das roupas dos integrantes: “Só que a escola não quer que o público seja informado”. Relembre o momento aqui.
“Imperatriz p0rra“
O último Carnaval pós-pandemia de covid-19 gerou um meme eterno. A repórter Lívia Torres cobria o setor 1, durante o segundo dia de desfiles da Série A.
Mais uma vez, o tal do ao vivo agiu inesperadamente. Lívia entrevistava a família Brito, no setor 1 do sambódromo, quando perguntou a uma das presentes para quem era a torcida no grupo de acesso.
Surpreendentemente, a moça, moradora do Jacarezinho, na zona norte do Rio, respondeu: “Imperatriz, p0rra”. Sem jeito, a repórter se assustou, mas conseguiu manter o ritmo do link ao vivo, por fim. O momento pode ser visto aqui.
“Eu tenho quesito e eu tenho uma comunidade”
Após um desfile cheio de polêmicas da Acadêmicos do Cubango, este ano, Patrícia Cunha, então presidente da escola, concedeu uma entrevista à TV Alerj e viralizou nas redes sociais. A ex-porta-bandeira disse que tinha “orgulho”, “quesito” e uma “comunidade” para seguir, acreditando que a escola não seria rebaixada. Por fim, deu tudo certo e a Cubango ficou na Série Prata.
“Não foi (sic) dois carros, na verdade. Foi um só, o tripé, não é? O da frente, que estava com a roda maluca, ela destravou e foi. Entendeu? Por isso. Não foi por outros carros. Outros carros não tiveram problemas. Foi só esse carro, o carro do peixe”, contou primeiramente.
Em seguida, Patrícia mostrou todo o seu otimismo e chegou a bater no peito para fazer valer que a escola não seria rebaixada:
“Atrasou, mas eu tenho fé. Eu tenho quesito. Eu tenho uma comunidade! Tenho um quesito e eu tenho uma comunidade. E eu vou para a briga sim. Porque eu sou Cubango”, disse Patrícia, batendo no peito e acrescentando que “com toda a certeza” iria para as cabeças. Entretanto, a Acadêmicos do Cubango fechou a Série Prata na 13ª colocação, no limite para não ser rebaixada à Série Bronze.
Uma gringa (?) carioca
Uma foliã chamada Marli estava no setor 1 e disse ao repórter Alexandre Henderson que veio da Costa do Marfim. Entretanto, muitos telespectadores notaram uma oscilação de sotaque e um jeito peculiar bem carioca na fala:
“Oui, primeira vez. É uma sensação, como é que se fala? Inexplicável. É muito bonita. É muito lindo. Eu amo isso”, contou Marli, em resumo, arrancando gargalhadas do público e das redes sociais.
Jurado nota baixa 1
Em 2004, a leitura das notas do jurado Adilson Gomes de Oliveira causaram um susto e muita reclamação por partes das agremiações das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Na ocasião, as notas poderiam ser fracionadas e Adilson sentou a caneta tirando diversos décimos precisos das escolas. Outro destaque é que as notas do jurado oscilaram com uma distância considerável em relação a outros três jurados do módulo.
Como o quesito avaliado em questão era “conjunto”, poderia haver, de fato, mudanças na forma como a escola se apresenta unificadamente durante o desfile. Todavia, a diferença foi inesperadamente enorme.
A Tradição foi a escola mais mal avaliada por Adilson Gomes de Oliveira. Após ter recebido notas entre 9,1 e 9,4, o jurado, surpreendentemente, avaliou a escola com um 7,9, sendo a pior nota. Além disso, nenhuma agremiação tirou 10, sendo a maior nota 9,9. Relembre o momento aqui.
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