Uma nova rádio está chegando no Rio de Janeiro. A emissora foi lançada nesta segunda-feira (1) com pegada gospel e envolve duas personalidades políticas do estado, incluindo uma filha de um famoso político.
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Trata-se da Rádio Maravilha, criada de forma conjunta pela deputada federal Dani Cunha e do ex-deputado estadual Edson Albertassi. A nova emissora é, em resumo, uma aposta significativa no segmento de rádios evangélicas, competindo com gigantes do meio, como a Melodia e 93 FM, duas das rádios mais ouvidas entre o público situado no Grande Rio.
Dani é filha de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados. A estratégia inclui a ampliação da potência dos transmissores em Petrópolis e a instalação de estúdios no Rio de Janeiro, além de quatro emissoras afiliadas em Campos dos Goytacazes, Araruama, Friburgo e Resende, cobrindo assim todo o estado. As informações são do portal Agenda do Poder.
Eduardo Cunha participou de impeachment de Dilma: Relembre, em seguida
Eduardo Cunha ganhou notoriedade entre o público evangélicos após assumir um programa na Rádio Melodia, onde ficou conhecido pelo bordão “o povo merece respeito!”. Esse sucesso ajudou sua ascensão política, culminando nas eleições como deputado estadual em 2000 e posteriormente como deputado federal em 2006, 2010 e 2014.
Primeiramente, em 2016, ele foi preso pela Polícia Federal durante a operação Lava Jato e e em março de 2017 foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pouco tempo antes da prisão, presidia o processo de impeachment que culminou com a saída da ex-presidente Dilma Rousseff.
Dani Cunha tem 37 anos e foi eleita pelo União Brasil, em 2022, com 75.810 votos, assumindo uma das cadeiras das Câmaras dos Deputados.
Já Edson Albertassi foi primeiramente vereador em Volta Redonda (RJ), deputado estadual pelo RJ e foi indicado pelo ex-governador do RJ, Luiz Fernando Pezão, para a vaga do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, em 2017, foi alvo de um mandado de condução coercitiva expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) no âmbito da Operação Cadeia Velha. Abertassi não foi condenado, após não haver comprovações sobre as acusações envolvendo seu nome.
Com essa nova empreitada na Rádio Maravilha, o objetivo é tentar ser uma concorrente firme diante da Melodia e da 93FM, agora competindo diretamente com ela no mercado de rádios gospel no Rio de Janeiro.
Surpreendentemente, em outra rádio, programa vira palco de barraco homérico. Entenda!
A tarde na Rádio Tupi virou uma verdadeira torta de climão nesta quinta-feira (27). Cidinha Campos ficou irada, ao vivo, com uma série de problemas durante o seu Cidinha Livre. A comunicadora rasgou o verbo sobre um erro sistêmico, reclamou do atraso da programação, de pautas repetidas, detonou o trabalho de repórteres e sobrou até mesmo para um anunciante.
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Primeiramente, Cidinha ficou muito irritada quando a abertura do seu programa entrou de forma errada. Em vez do que havia sido gravado previamente para ser falado hoje (27), a mesa de som repetiu a abertura de ontem (26).
Como Cidinha Campos falou sobre futebol na quarta-feira durante sua abertura, ficou nítido para quem ouvia que o material era de arquivo. Ela citava os jogos que Flamengo, Botafogo e Vasco disputaram ontem (26), como se ainda não tivesse sido jogado. Todavia, o ouvinte mais atento já sabia que o rubro-negro e o cruzmaltino perderam e só o alvinegro venceu, pelo Brasileirão.
“Não sei o que está acontecendo no programa, entrou o programa de ontem (26), agora no meio da minha abertura entra o giro de notícias. Tem alguma explicação?”, perguntou Cidinha Campos a um dos integrantes de sua equipe. O profissional informou que a rede da Tupi estava com um problema sistêmico.
Atraso na programação também é alvo de reclamação
Bem irritada, Cidinha reclamou da entrega do Programa da Boneka. Sem citar o programa de Kelly Jorge, ela diz que não é a primeira vez que o Cidinha Livre começa atrasado.
“Começa que todo dia meu programa abre atrasado. Eu que sou pontual na minha vida, sou incapaz de chegar atrasada, daí, chego atrasada para falar com vocês, milhões de ouvintes. Isso não é justo comigo”, reclamou, em resumo, Cidinha. “Tem um problema aí na rádio, que a gente precisa resolver. Eu não posso começar atrasada, porque eu não chego atrasada nem para ir para o cinema”, concluiu.
Jornalistas são chamados atenção no ar
A situação engrossou quando o repórter Tiê Leal foi exercer seu trabalho. Cidinha Campos considerou a matéria jornalística do profissional longa demais e o expôs, ao vivo, sem cerimônia diante dos ouvintes:
“Tá enorme sua matéria! Tá enorme! Eu já cansei de falar no particular, mandar mensagem, e tal. Tá enorme, Tiê. Será que agora vai melhorar? Hoje nós vamos fazer o programa como ele deve ser, dando esporro em todo mundo, que é pra ver se funciona”, reclamou a radialista, em alto e bom tom. A repórter Júlia Cabrero também foi interrompida inesperadamente, antes mesmo do fim do seu trabalho.
Anunciante também paga conta pelo caos
Em seguida, Cidinha Campos disse que o programa tem que melhorar e que a Rádio Tupi poderia mandá-la embora se fosse o caso: “Tenho vergonha de chegar aos 82 anos e fazer um programa tão desequilibrado. Não admito isso! Eu que critico o programa dos outros, não tomo cuidado com o meu? Então, agora vai sobrar, podem me mandar embora, ou faz direito ou não faz”, acrescentou.
Por fim, sobrou até mesmo para um anunciante. Cidinha Campos achou confusa a venda de um bilhete premiado dos EUA e falou abertamente para o responsável pelo merchandising, no ar:
“Não entendi nada. Paga não sei o que, recolhe 25%. É difícil de explicar… Por que não cobra 20 (R$) logo? Paga 25 e volta 5? Ahhhhhhhh…”, respondeu Cidinha em tom de desconfiança. O anunciante tentou justificar dizendo que é por conta da alta do dólar.
Para piorar, Cidinha Campos disse que demitiria sua equipe se ganhasse o prêmio milionário: “Eu ia demitir a equipe toda, não sobraria um”, disse por fim.
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Imagem: Reprodução Internet