Maurício Dinepi, ex-presidente em greve na Tupi, morre no Rio
Morreu na madrugada deste sábado (5), Maurício Dinepi, ex-presidente do Grupo Diários Associados, ao qual faz parte a Rádio Tupi. Dinepi ficou à frente do grupo de condôminos em um dos períodos mais delicados da história. Em uma profunda crise, entre 2016 e 2017, a rádio chegou a ficar fora do ar por um mês e viu uma série de atrasos de salários ocorrerem entre os funcionários.
Mauricio de Castilho Dinepi era condômino dos Diários Associados, grupo que administra empresas como a Rádio Tupi e o jornal Estado de Minas. Ele morreu enquanto dormia em sua casa, no Rio de Janeiro.
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Natural do Rio de Janeiro, Dinepi nasceu em 1952 e dedicou sua carreira à indústria de mídia. Começou sua carreira na publicidade da extinta TV Tupi e, em seguida, trabalhou no departamento comercial da revista O Cruzeiro. Em Brasília, desempenhou a função de diretor na Associação Brasileira de Propaganda e na Associação Brasileira de Marketing.
Crise na Rádio Tupi foi desafio de Maurício Dinepi
Em 2016, Maurício Dinepi, então presidente da Tupi, viu a emissora se afundar em uma crise sem tamanho. A crise foi tão grande que Arquidiocese do Rio de Janeiro precisou enviar cestas básicas a colaboradores em uma igreja de São Cristóvão, bairro que a rádio funcionava na ocasião. O quadro de profissionais decidiu aderir à greve, após diversos salários serem atrasados. Alguns profissionais precisaram ir à Justiça para receberem seus pagamentos.
A rádio ficou o mês de janeiro de 2017 fora do ar e parte dos grevistas decidiu voltar aos trabalhos com a tentativa de recuperar o faturamento da rádio. Dinepi ficou no posto até o fim de 2016, quando renunciou ao cargo, e seguiu apenas como condômino. A situação financeira da rádio só começou a se ajustar meses depois de sua saída, após o início da gestão de Josemar Gimenez.
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Imagem: Reprodução / Montagem
