O Grupo Record conquistou uma importante vitória judicial. O Tribunal de São Paulo deu ganho de causa à jornalista Fabíola Reipert e o portal R7, em processo em que ambos eram réus. A ação era movida pela atriz Larissa Manoela, do SBT.
A defesa de Larissa pedia danos morais por conta da seguinte nota, publicada no blog de Fabíola, hoje desativado. “Larissa Manoela é vista com filho de Leonardo e levanta suspeita de gravidez”. Na ocasião, a atriz tinha 14 anos.
O fato de cogitar a gravidez de uma adolescente foi reprovado pelos pais da menina, que a representaram no processo. No entendimento deles, a suposta vida sexual de uma menor foi exposta em um portal de notícias.
A defesa de Fabíola e do R7 justificaram alegando que em nenhum momento disseram que a Larissa estava grávida. A matéria foi apagada dias depois, após a repercussão do caso.
Os argumentos dos advogados do Grupo Record convenceram a juíza, que deu perda de causa à Larissa. “Não houve abuso no exercício da liberdade de expressão e de pensamento da apelante. Tratou-se de mero comentário sem qualquer relevância, no qual ainda se fez consignar que a atriz teria desmentido a informação…”, disse parte da decisão, emitida em primeira mão pelo UOL.
Na primeira instância, Larissa havia vencido a causa. Entretanto, o tribunal não atendeu o pedido de R$ 200 mil feito por sua defesa. No primeiro julgamento, o tribunal deu ganho à atriz de R$ 30 mil. Esta decisão perdeu o efeito, graças à atual vitória em segunda instância.