Fátima Bernardes conversou com a edição da revista Veja deste fim de semana e falou sobre a vida pessoal e sobre temas polêmicos que ainda permeiam como tabu dentro da sociedade brasileira.
A apresentadora revelou que já sofreu, sim, de crise de ansiedade e definiu como angustiante o período que precisou ficar em casa, quando a Globo decidiu tirar seu programa do ar. A medida aconteceu em 17 de março, no início da pandemia do coronavírus.
Fátima contou que dividiu as atividades com o namorado Túlio Gadelha, deputado federal (PDT/PE) . Os trigêmeos, frutos da relação com William Bonner, revezaram-se entre as casas da mãe e do pai.
Na entrevista concedida à Veja, Fátima se posicionou a favor das legalizações do aborto e das drogas.
“… Sou a favor da legalização. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito. Eu sou bem careta. Nunca experimentei droga. Nunca tomei um copo de chope na vida. No máximo bebo um pouquinho de vinho socialmente. Mas acredito firmemente no direito de escolha das pessoas para sua própria vida”, disse.
Ainda sobre as pautas polêmicas, Fátima não se furtou de emitir sua opinião: “Sou, pelo mesmo motivo. Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro”, pondera.
Sem problemas, Fátima comentou sobre o fato de ter trocado o nome de Túlio por Bonner, em uma ‘live’ no GShow: “Faz parte. As pessoas ficam vendo e esperando alguma coisa errada. Quem nunca, depois de um relacionamento longo, fez esse tipo de troca? Não teve o menor problema com o Túlio”, contou.