O jornalista Daniel Toko, que deixou recentemente a Record, revelou detalhes de um momento um tanto quanto inusitado durante sua passagem na emissora. Após um perrengue em uma comunidade carente, ele chegou a ser confrontado por um traficante. Entretanto, acabou até mesmo recebendo um abraço antes mesmo dessa cena tensa.
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O caso aconteceu na Cidade de Deus, antes da pandemia de covid-19. Embora a imensa maioria dos jornalistas não entre em comunidades do Rio de Janeiro, Toko conseguiu adentrar uma região carente da comunidade na zona oeste:
“A gente (equipe de jornalismo da Record) não estava entrando muito na favela. E quando a Record era com polícia, com colete para fazer operação… Comecei a entrar em favela para fazer coisa boa. A galera (comunidade) ficou grata porque falava: “pô, o moleque está vindo aqui pra mostrar as coisas boas. O cara de fuzil assim: ‘qual é, qual é, repórter? Dá um abraço aqui. Caraca, tu é (sic) brabo… (respondi:) ‘Valeu, irmão tá tranquilo. Eu fico de boa. Tenho muita fé, mano”, contou, primeiramente.
Todavia, nem sempre as reportagens eram repletas de flores pelo caminho. Em uma das pautas, Daniel Toko entrou em uma região da CDD e, surpreendentemente, não percebeu que estava diante de uma boca de fumo:
“Tinha uma ONG, a gente ia fazer uma matéria, tinha um brejo, na Cidade de Deus, na capital. Da ONG até o brejo, a gente ia caminhando. Eu ainda estava no começo, como repórter, as pessoas me conheciam, os traficantes me conheciam e eu estava com celular na mão, escrevendo o texto. Passei do lado de uma boca (de fumo) e não vi, mano. Os traficantes viraram para mim e falaram assim: ‘qual é, mano? Está filmado alguma coisa aí?’. Eu (disse): ‘não, desculpa aí, e tal'”, contou, em seguida da tensão em realizar o trabalho.
Momento de tensão na boca
Uma nova cercada do chefe do tráfico acabou gerando mais um momento de tensão com Toko:
“A gente foi para o brejo, gravei, saí em êxtase, foi uma matéria muito forte, muito intensa, que matéria! Quando eu voltei, passei de novo na boca lá, o cara (traficante) falou: ‘aprendeu agora, né?’. (Eu disse): ‘desculpa aí, não sabia, estamos juntos’. Estiquei o braço para ele dar um soquinho. Ele (traficante) estava naquela pose de chefe e os caras em volta, do movimento, começaram a dar risada da cara dele. Ele olhou para mim, no piscar assim, deu uma risadinha, deu um soquinho: ‘vai lá, vai lá’. Foi muito engraçado”, revelou, por fim.
Daniel Toko deixou a Record em maio para se dedicar ao trabalho ao influenciador Pablo Marçal, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. Na emissora, foi repórter do Balanço Geral RJ, Domingo Espetacular e participou do reality A Grande Conquista.
Enquanto isso, Cidade Alerta RJ tem crescimento significativo em junho e dá goleada no Tá na Hora
O Cidade Alerta RJ está comemorando os excelentes índices de audiência, em junho. O telejornal de Ernani Alves é vice-líder de audiência disparado há anos. Entretanto, conseguiu ampliar seu poderio de público no mês passado.,
Segundo dados oficiais do Kantar Ibope, o ‘Cidade RJ‘ atingiu 8,1 pontos de média, com 13,8% de participação de televisores ligados no período (‘share’). Seu melhor momento aconteceu em 11 junho, quando houve a cobertura da operação do BOPE no Complexo da Maré: pico e 12,1.
O desempenho representa 8% de crescimento entre os últimos levantamentos do Kantar Ibope o Grande Rio. Trata-se do melhor aproveitamento entre os produtos locais da Record Rio.
Comparado ao SBT, entre 18h e 19h55, a Record deu uma goleada: 8 x 1,9 pontos, com as edições nacional e local do Tá na Hora RJ.
Durante o mês de junho, a Record Rio impactou mais de 7 milhões de telespectadores no Grande Rio.
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Imagem: Reprodução / Record Rio