Ex-braço direito de Silvio Santos detona filhas e viúva: “falta de experiência e egos”

Silvio Santos faleceu em 17 de agosto, mas antes mesmo de sua partida, o SBT vinha em uma nova fase, capitaneada pelas filhas do apresentador. Neste domingo (1), Luciano Callegari, um dos homens de confiança de Silvio fez uma dura análise sobre o comportamento das herdeiras do apresentador à frente dos negócios do pai.

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Silvio Santos e Callegari tinham uma relação de profunda amizade e respeito. O executivo foi um aliado fundamental na fundação e no desenvolvimento do SBT, desempenhando um papel crucial nas primeiras décadas da emissora.

Com sua experiência e habilidades estratégicas, ele ajudou a emissora a se consolidar no mercado e a conquistar a vice-liderança no Ibope. A parceria foi instrumental para o sucesso inicial do SBT e para a construção do legado de Silvio Santos no cenário da televisão brasileira.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, através de Mônica Bergamo, Callegari mencionou que há “alta de experiência e egos” dentro da nova fase do eterno canal de Silvio Santos.

“Não precisou o Silvio morrer para sabermos qual será o caminho do SBT. Desde que o Silvio deixou de participar, e suas filhas e a Iris [Abravanel, a viúva] começaram a liderar os negócios, nós vimos que a falta de experiência e os egos são o que ditam hoje o caminho do SBT. Infelizmente, o SBT deixou de ser vice-líder numa rapidez alarmante, e o caminho contrário é muito mais difícil”, disse primeiramente.

“Acho que tem que haver um equilíbrio entre a marca colocada pelo Silvio e a modernização. Modernizar não quer dizer você destruir o DNA da empresa. É triste ver o caminho que o SBT está tomando”, opinou, em seguida.

“A Daniela tem que descobrir alguma forma de melhorar o SBT”, considera

Callegari critica a forma como a programação do SBT vem sendo conduzida e considera que Daniela Beyruti, CEO e vice-presidente da emissora, terá muitos problemas.

“A Daniela tem que descobrir alguma forma de melhorar o SBT. Faço votos para que ela consiga. Mas, até agora, ela não agradou. Transformar o SBT em ‘Disney brasileira’ é uma brincadeira, não pode ser levado a sério. A Daniela vai ter muitos problemas.”

Outro questionamento do executivo é sobre a escolha de influencers como apresentadores. A emissora apostou em Cariucha, no Fofocalizando, Virgínia Fonseca, no Sabadou com Virgínia, e tem previsão de lançar o ‘Eita, Lucas’, com Lucas Guimarães.

“O programa com a Virginia é muito fácil de se destacar, mas não quer dizer que é um sucesso. Dar dois pontos [de audiência no Kantar Ibope] e, eventualmente, cinco pontos não é um sucesso, principalmente naquele horário de sábado à noite. A Globo tentou com a Jade Picon, que tem no Instagram 22 milhões de seguidores. Colocou ela na novela [em Travessia] e não deu mais audiência do que a novela daria”, considerou, primeiramente.

Público da TV não conhece influenciadores, considera Callegari

“A migração das redes sociais para a televisão não é assim, os números são muito maiores na televisão. Não podemos também esquecer do fato de que muita gente que só acompanha a televisão não sabe quem são esses influenciadores. Nós vivemos num país onde a grande massa ainda não tem todo esse conhecimento”, disse, por fim.

Luciano Callegari também desempenhou um papel importante na expansão da dramaturgia da emissora. Ele foi responsável por viabilizar a produção de novelas que marcaram a história do canal, como Éramos Sei (1994) e As Pupilas do Senhor Reitor (1994). Essas produções foram significativas para estabelecer o SBT como um competidor sério no mercado de novelas, tradicionalmente dominado pela Globo.

Ele deixou o SBT em 2000, e a partir desse momento, Silvio Santos começou a assumir um papel mais direto nas decisões executivas da empresa.

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