O Infoglobo, que cuida do Extra e O Globo, e o Sistema Globo de Rádio, situados na rua Irineu Marinho, na região central do Rio de Janeiro, vivem um dia tenso com demissões de profissionais ligados ao impresso, ao digital e ao rádio.
Pelo menos, até aqui, 12 profissionais teriam sido dispensados nestas empresas. Dentre tais, estão os jornalistas Carlos Andreazza, da CBN Rio (ele segue com a coluna em O Globo); e Berenice Seara, da coluna ‘Extra, Extra’. Todavia, outros profissionais foram dispensados, envolvendo outras editorias Uma secretária do Infoglobo também foi demitida.
Desta forma, o clima interno é de apreensão. Nos bastidores, mais uma vez, a possibilidade de encerramento de produtos impressos voltam ao radar.
Nos últimos anos, o Infoglobo rebaixou o jornal Expresso a uma coluna do Extra. Antes disso, já havia encerrado algumas revistas no suporte de papel para o digital. O jornal O Globo deixou de ter uma versão impressa em Brasília, resumindo-se ao digital.
Antes das mudanças nos anos anteriores em seu portifólio, o Infoglobo realizou demissões para, em seguida, confirmar a alteração de produtos do impresso para o digital, há três anos. A versão carioca segue firme.
Futuro do impresso em xeque: entenda, em seguida
Agora, as atenções se voltam ao futuro de outros produtos impressos. Em especial, o comentário interno, agora, é sobre a descontinuidade de alguns produtos no papel nos próximos meses.
Neste bolo, alguns tradicionalíssimos veículos estão em risco no impresso, como, por exemplo, o Extra, jornal que completou 25 anos em 2023, e os tradicionais cadernos de bairro de O Globo, sob risco de mudança no consumo migrando totalmente para o digital.
Como é sabido, o consumo do impresso vem caindo consideravelmente nos últimos anos, com o advento do consumo de informação através do digital.
Por fim, procurada, a assessoria de imprensa da Editora Globo disse que a informação do fim do impresso para o Extra “não procede”.
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