A unidade do Carrefour na Barra da Tijuca foi palco de manifestação nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra. O ato aconteceu após a morte de João Alberto Silveira Freitas, ocorrida no dia anterior, em uma unidade da rede, em Porto Alegre (RS).
Os protestos fizeram com que o Carrefour fechasse a sua unidade na Barra. Os presentes exigiam que a unidade interrompesse os serviços em respeito à memória de João Alberto.
Faixas com os dizeres “Parem de nos matar” e “Sem Justiça, sem paz”, utilizadas nos protestos americanos no caso Vidas Negras Importam, foram estampadas no Rio.
CASO JOÃO ALBERTO
João Alberto foi morto após ser duramente espancado por dois seguranças que estavam a serviço do Carrefour. A análise pericial apontou a causa da morte como asfixia. Negro, o homem de 40 anos se tornou mais um símbolo da luta contra o racismo no Brasil no dia da Consciência Negra.
Informações preliminares dão conta que João Alberto teria se desentendido com uma funcionária do Carrefour, que acionou a equipe de segurança.
A vítima foi levada até o estacionamento, onde foi agredida até ficar inconsciente. As imagens da agressão circularam na internet e chocaram a opinião pública.
Além do Rio, as unidades de Porto Alegre, onde ocorreu o crime, e em São Paulo, em um shopping no bairro dos Jardins, também foram palcos de manifestações.
Em nota enviada à imprensa e veiculada em propaganda comercial na TV, o Carrefour informou que toda a arrecadação do dia ontem (20) foi destinada a entidades que atuam contra o racismo. A empresa disse que abrirá mais tarde neste sábado (21) para treinar sua equipe para práticas antirracistas.
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Imagem: Reprodução Twitter / Marcelo Adnet