Caio Álex compara Cidinha Campos ao filme O Diabo Veste Prada: “odiava e amava”

Polêmica e autêntica, Cidinha Campos é capaz de despertar diversos sentimentos entre os profissionais que transitaram ao seu lado nos últimos anos. Um deles foi do apresentador Caio Álex. Em entrevista ao Sobretudo Podcast, o ex-Rádio Tupi comparou Cidinha à personagem Miranda Priestly, protagonista do filme O Diabo Veste Prada (2006).

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“A Cidinha a gente tinha medo. Você viu o Diabo Veste Prada? Porque a Cidinha Campos é aquela mulher. Me lembro o seguinte, era assim [falavam na rádio]: ‘Se a Cidinha chegar, não suba no elevador com ela. Se a Cidinha entrar no banheiro, para as mulheres, saia do banheiro’. O Diabo Veste Prada mostra isso”, contou primeiramente.

Segundo Caio, quando a comunicadora chegava na Rádio Tupi o clima esquentava: “Cara, quando alguém falava isso: ‘Cidinha no corredor’. Você via todo mundo correndo para as salas, se escondendo. Cada esporro, me desculpe pela palavra. Meus problemas de pressão [arterial] começaram com ela”, revelou, surpreendentemente.

Entretanto, Caio Álex contou que tem boas recordações de Cidinha Campos. Apesar das broncas, ele revela que o primeiro reconhecimento financeiro da carreira veio sob o pedido da radialista.

“Só que irmão, eu me lembro que o meu maior salário que eu tive na Tupi, quem brigou foi ela. Eu era um estagiário que foi escolhido para ser repórter do programa dela. Ela não sabia que eu era estagiário. O dia que ela descobriu, me chamou na sala dela, para me dar um esporro gigantesco. Virei para ela tentando dar uma desculpa: ‘Cidinha, mas eu errei. É porque eu sou estagiário’. [Cidinha respondeu]: ‘Estagiário é a [inaudível].’ Me xingou. No dia seguinte, estava contratado. Passei de um salário de estagiário de R$ 150 para ganhar R$ 1500, salário dos repórteres da Cidinha”, contou sobre essa relação, ocorrida nos anos 90.

Apesar das críticas, Caio Álex revela que Cidinha o ajudou na carreira

O jornalista revela que Cidinha tinha um lado bom e que o ajudou bastante a ser um melhor repórter, apesar do clima tenso. “Eu odiava aquela mulher, mas eu amava e queria dar beijo nela. No final do ano, a rádio dava um negócio [presente de fim de ano]. Ela trazia um peru de Natal, trazia vinho, e dava para quem trabalhava com ela”, contou, inicialmente.

“A Cidinha Campos é louca. Mas é uma louca que faz você crescer, entendeu? Escrevia a arte de cortar palavras. Você sabe o que é isso? Tipo, brigando contigo, te xingando, e você vai aprender. Por mais que eu fale mal dela, é um mal bem, sabe? Se não fosse ela, não aprenderia a fazer na minha cabeça, na época dos jornais da Tupi, de gravar um texto de 30 ou 40 segundos…”, opinou sobre o contato com a comunicadora, acrescentou, em seguida.

Caio avalia que Cidinha agia daquela forma para se impor em um ambiente tradicionalmente: “De repente, o que que a Cidinha era, era o que muitas mulheres precisaram para se impor e mostra que poderiam”, avaliou, por fim.

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Imagem [capa]: Reprodução Internet / Montagem

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