O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (6) a fusão dos canais Fox Sports e ESPN Brasil. O pedido de junção dos canais Disney já se alonga há mais de um ano, por conta de exigências que ainda não haviam sido cumpridas pelos administradores do grupo no Brasil.
Uma das possibilidades era a venda da Fox Sports, canal que está há oito anos no ar, mas não houve interessados na compra. Assim, a ordem é que o canal fique no ar até 1 de janeiro de 2022, até que as conclusões de seus contratos de direito de transmissão terminem.
A Disney precisou se comprometer a manter os pacotes básicos da Fox Sports até janeiro de 2022. Em contrapartida, com a fusão, a ESPN Brasil poderá transmitir os torneios que sua coirmã possui, caso, por exemplo, da Taça Libertadores da América.
Passado o período de comprometimento, a Disney poderá devolver a marca Fox Sports para que outra empresa possa comprá-la.
A grande dúvida é como será o comportamento do grupo Disney, caso decida por descontinuar a Fox. Além de diversos profissionais que correm o risco de serem dispensados, a linha editorial da emissora é totalmente oposta à da ESPN Brasil. Enquanto a Fox é mais informal, a ESPN preza por um jornalismo dentro do que reza a cartilha.