O Bom Dia RJ terá um versão focada para o interior do estado do RJ. A InterTV, afiliada da Globo, confirmou que a partir de novembro uma edição de 30 minutos será produzida de forma independente. A data da estreia ainda não foi divulgada.
O conteúdo irá ao ar das 8h às 8h30, em seguida às duas primeiras horas comandadas por Flávio Fachel e Silvana Ramiro. A InterTV já tem edições próprias do RJ1 e RJ2 e tem sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Entretanto, cobre ainda a Região Serrana do RJ.
Em seguida, confira o vídeo da novidade, publicado pelo perfil Televisão Carioca (@televisaoRJ).
Análise! Afinal, por que o Bom Dia RJ é um case de sucesso da TV brasileira?
Os números do Bom Dia RJ são impressionantes. Em tempos onde se discute a audiência e a participação dos telespectadores junto à TV aberta, o telejornal feito para cariocas e fluminenses é um verdadeiro case de sucesso e fidelização do público. Na contramão de tudo, o BDRJ conquista um ‘share’ (TVs ligadas) que poucos formatos do meio televisivo conseguem repetir.
Em um recorte de crescimento, de 2015 para cá, o Bom Dia Rio ganhou tempo e público, paralelamente. Se há 8 anos, sua audiência permeava na casa de 7 a 8 pontos de média, atualmente, é um caso raríssimo fechar com a parcial geral abaixo dos 10 pontos. Um crescimento de público acima dos 30%.
Obviamente a estrutura e a capacidade de alcance disponibilizados pela Globo ajudam bastante a ter um jornal dinâmico, direto, com informações precisas e certeiras: atendendo à necessidade do telespectador, a maioria em transição para as atividades rotineiras. O Rio de Janeiro tem espaço e conteúdo de sobra para criar pautas. Mas é preciso saber contá-las.
BOM DIA RIO BATEU MARCA IMPRESSIONANTE DE TELEVISORES LIGADOS
E neste sentido, Flávio Fachel, Silvana Ramiro e seus colegas de equipe sabem fazer. A dupla de âncoras traz as notícias com a capacidade analítica de se colocar sob o ponto de vista dos envolvidos e, especialmente, do cidadão carioca, que sofre com péssimos serviços de utilidade pública. Quando há clima e espaço, sabem ser divertidos e descontraídos, sem desprezar as boas oportunidades que existem ao vivo.
Além disso, não precisam gritar – ainda que estejam mediante a uma pauta polêmica – e não necessitam de efeito sonoro para que o telespectador tenha o entendimento e o impacto do que está sendo apresentado.
Em seguida, também não precisam brigar com a rede social, ainda que encontrem críticas neste espaço, e tão pouco compartilham de fazer da vida do carioca um show de realidade em suas mazelas. O helicóptero e toda a estrutura estão ali como prestadores de serviço e não para fazer puro suco de entretenimento, apenas.
Não à toa, o Bom Dia Rio conquista a participação de mais de 50% de televisores ligados, das 6h às 8h30 no Grande Rio e, recentemente, bateu o pico de 56%. Retorno justo para quem sabe fazer.
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Imagem [capa]: TV Globo / Reprodução