O Rio adormeceu e amanheceu perplexo. O assassinato envolvendo a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ), na noite desta quarta-feira, 14, movimentou a imprensa brasileira.
Globo, SBT, RedeTV e Band, que possuem jornais noturnos em rede nacional, deram ampla cobertura sobre o caso. Durante a exibição do jogo entre Emelec e Flamengo, pela Libertadores, o ‘Jornal da Globo’ noticiou o assassinato.Os principais jornais do país estamparam o assunto em suas capas. As rádios da cidade também fizeram entradas ao vivo.
A jornalista Renata Lo Prete conversou em off com o Ministro da Justiça, Raul Jungmann, que prometeu disponibilizar a Polícia Federal para apurar o crime. Segundo apurou a equipe de reportagem da Globo, a polícia trabalha com a possibilidade de crime de mando – o popular crime encomendado.
Marielle foi morta com cinco tiros na cabeça quando seu carro passava pela rua Joaquim de Palhares, no Estácio, zona central da cidade. O motorista Anderson Gomes também foi atingido e não resistiu. A única sobrevivente foi a assessora Fernanda Chaves, que prestou cinco horas de depoimento de Delegacia de Homicídios.
Em 2016, Marielle Franco foi a quinta vereadora mais votada da cidade e recebeu mais de 46 mil votos. Durante dez anos, atuou também no gabinete do deputado estadual, Marcelo Freixo.