Angélica morre e Páginas da Vida enfia racismo goela abaixo de Gabi

Uma das cenas mais dramáticas de Páginas na Vida vai ao ar nesta segunda-feira (11). Angélica (Cláudia Mauro) vai morrer após um trágico acidente de ônibus. Gabi (Carolina Oliveira) estará presente na cena e verá de longe a mãe ser queimada em um ônibus.

Em 2007, quando a novela foi ao ar, Manoel Carlos usou temas do Rio e do Brasil para compor a história. Na ocasião, bandidos invadiam ônibus para queimar o veículo. Em algumas vezes, alguns passageiros não conseguem descer da composição e acabavam morrendo queimados.

Neste foco, Gabi e Angélica vão embora do Rio, após a finalização do tratamento da menor. A despedida é no tom de sempre: as duas seguem racistas como sempre, só que Gabi não faz menor cerimônia em esconder o seu desprezo.

Com medo de avião, Angélica pede que Lucas (Paulo César Grande) providencie passagens de ônibus para ela e para a filha. Durante a viagem noturna, bandidos perseguem o veículo com o objetivo de assaltá-lo e queimá-lo.

Momentos antes de tudo, Angélica diz à filha que fique no assento, enquanto ela se dirige para o banheiro no fundo do ônibus. Neste tempo, os bandidos executam o plano. Gabi entra em desespero, pois a mãe está presa no banheiro e grita por ela. Um dos criminosos atira para o alto, aumentando o pânico.

Outro bandido decide jogar gasolina no corredor do ônibus e os passageiros correm para deixar o local. Alguns passageiros conseguem abrir a janela de emergência e fogem. Gabi fica descontrolada vendo Angélica presa em meio à cortina de fogo e fumaça. Ela ainda tenta apagar as chamas com um casaco, mas em vão.

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O DRAMA DE GABI

Mesmo presa ao fogo, Angélica grita para que a filha saia do veículo pela janela de emergência. Um homem negro pega a menina pelos braços e a tira da composição. Angélica fica restrita ao fogo e morre queimada e intoxicada pela fumaça.

Em choque e órfã de mãe, Gabi terá que ser criada por Lucas, seu pai, e por Selma (Elisa Lucinda), sua madrasta negra, a quem tanto tratou mal.

Em um tempo sem letramento racial, a novela perdeu a oportunidade de mostrar à personagem racista um conhecimento sobre o caso, e Manoel Carlos optou pelo “aprender na dor e na porrada”. Triste fim, literalmente.

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Imagem [capa]: Reprodução TV

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