A ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) emitiu um comunicado na tarde desta quarta-feira (19) mostrando preocupação, após decisões judiciais atingirem o trabalho da TV Jovem Pan News.
A movimentação ocorreu após a TV Jovem Pan ser proibida de tratar de fatos envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à presidência da República.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou que fossem retirados de todas as plataformas da emissora peças publicitárias de campanha eleitoral, feita por adversários referentes aos temas. “Lula mais votado em presídios” e “Lula defende o crime”, diziam, em resumo.
MULTA PESADA, EM SEGUIDA
Os ministros decidiram por 4 votos a 3 que os profissionais da emissora não podem falar sobre o assunto. Caso descumpra, a pena de multa diária para o canal e para os jornalistas de R$ 25 mil. A Jovem Pan emitiu um editorial lamentando a decisão, em seguida.
A ABERT considerou a decisão do TSE considerou “preocupante” a ordem judicial. Leia.
Canal registra demissões inesperadamente
O dia seguinte à derrota de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição presidencial está movimentadíssimo na TV Jovem Pan News. Após demitir Caio Coppolla, a emissora bolsonarista dispensou, ao menos, outros quatro nomes de seu elenco. Destaque para Carla Cecato e Augusto Nunes, defensores declarados de Bolsonaro.
Cecato chegou a participar da campanha de Bolsonaro no rádio e na TV, durante o segundo turno. Em setembro, a jornalista chegou a anunciar sua saída da JP, mas acabou sendo chamada para a emissora no início do mês.
O acordo era que Carla Cecato retomasse seu cargo em novembro, mas o retorno não acontecerá. Segundo o portal Notícias da TV, através do colunista Gabriel Vaquer, a ex-Record está fora da Jovem Pan, em definitivo. Carla estava na emissora desde o início do ano.
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