Morreu na madrugada desta terça-feira (14), o cineasta Arnaldo Jabor, aos 81 anos. Ele estava internado na unidade desde dezembro, quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A causa da morte, segundo a família, foi em decorrência de complicações do quadro de AVC.
Além do cinema, Jabor era um profissional multifacetado: também atuava como autor de livros, cronista e crítico de política, dando expediente no Jornal Nacional e Jornal da Globo. Era um dos principais integrantes do movimento Cinema Novo, com base em críticas à desigualdade social no Brasil nos anos 60 e 70.
Seu primeiro filme foi A Opinião Pública (1967), um marco no documentário brasileiro moderno. A obra trouxe depoimentos de personagens da classe média do Rio, como estudantes, donas de casa e aposentados, após o golpe militar de 1964.
Em 1970, Jabor já era tido com um dos grandes diretores do cinema brasileiro e conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim com o filme Toda Nudez Será Castigada. Também foi o primeiro a conquistar o Festival de Cinema de Gramado, principal prêmio nacional.
Jabor dirigiu a obra Eu Sei que Vou Te Amar (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes.
O velório está marcado para o Museu de Arte Moderna, no Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, a partir das 11h. O corpo de Arnaldo Jabor será cremado.
TELEGRAM: RECEBA O CONTEÚDO DO AC EM TEMPO REAL!
INSCREVA-SE NO CANAL DO AUDIÊNCIA CARIOCA NO YOUTUBE!
GOOGLE NOTÍCIAS: SIGA NOSSA PÁGINA E RECEBA AS INFORMAÇÕES DO AUDIÊNCIA CARIOCA
Imagem [capa]: Reprodução TV