Em entrevista ao Que História É Essa, Porchat?, no GNT, Mariana Gross contou um momento “perrengue” ao tentar entrevistar Fidel Castro, em 1999, quando ainda era estagiária da Rádio CBN.
Mariana revelou que havia um evento com diversas autoridades mundiais no Rio e que recebeu a missão de ficar na cola do então presidente de Cuba. A escala foi feita, segundo contou a âncora do RJ 1, por conta da agenda fechada de Fidel, que raramente conversava com a imprensa.
O caso aconteceu no hotel Rio Palace, em Copacabana, na zona sul do Rio, no último dia de estadia de Fidel no Rio. Mariana chegou a pedir para ser liberada da pauta, tamanho o marasmo no local, mas recebeu uma negativa de sua chefia.
FIDEL APARECE E PEDE UÍSQUE
Minutos depois, Fidel Castro apareceu, repentinamente, no saguão do hotel e partiu para um bar chamado Havana Club. Decidida, Mariana Gross foi com seu motorista para o local.
Na sequência, a jornalista se aproximou de Fidel para tentar sua exclusiva. Quando percebeu que a autoridade pediu um uísque, ela solicitou a mesma bebida para tentar o furo de reportagem.
“Ele [Fidel] foi andando com os guardas e assessores para um bar que ficava do lado do hotel. Falei: ‘Vamos entrar lá’. Chegamos lá, os assessores já me olharam, já me conheciam. Vi que o Fidel pediu um uisquinho, pedi também… São as últimas horas, eu tenho que conseguir alguma coisa… Eu não bebia nada, mas estou aqui…”, contou Mariana, acrescentando que não tinha dinheiro para pagar a conta e que o bar estava vazio.
“Comecei a aproximação com os assessores. Não falo espanhol, falo inglês e francês. [Eles] Não falaram nada, aí estava indo embora. Só ,ouvi a voz do Fidel para mim: ‘Venga chica'”, seguiu Mariana, imitando a voz do cubano.
“Tentava embutir uma pergunta da política externa, sobre a relação entre Brasil e Cuba. Ele saia pela tangente, e eu também não dominava a língua. Tentava de tudo, mas não estava conseguindo. Ele foi embora os assessores disseram que já tinha gravado algumas coisas, mas não tive coragem nem de mostrar para o meu chefe. Não rendeu”, revelou.
Preocupada com o valor do que consumiu com o motorista da rádio, Mariana Gross, ao menos, saiu aliviada pelo fato de Fidel Castro ter pago toda a conta do que consumiram.
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Imagem: Reprodução TV