Durante o ano de 2017, Cahê Rodrigues foi figura certa visitando o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista. À frente da Imperatriz, o carnavalesco ajudou a transformar em memória artística aquilo que fisicamente não existe mais, após o incêndio de ontem. Pelas redes sociais, Cahê fez um desabafo emocionante: “Pedíamos em nosso desfile que olhassem com mais carinho para o Museu”, afirmou. Confira o relato do ex-carnavalesco da Imperatriz, na íntegra, a seguir.
“Meu Deus! Que horror! Uma grande parte da história desse país destruída pelo fogo. Estou destruído emocionalmente. Convivi meses ao lado de pessoas apaixonadas por esse museu, pessoas que cuidavam dessa instituição como se fosse sua própria casa. Um relicário histórico se foi, justamente no ano em que completou 200 anos. Ainda não sabemos a causa do incêndio, mas sabemos que o prédio pedia socorro por melhorias a anos. Triste! Lamentável! Em um país onde a memória é quase sempre esquecida perdemos hoje o guardião do nosso maior tesouro. Obrigado Museu Nacional por me permitir conhecer seu tesouro, desvendar seus Mistérios, me emocionar com cada história contada através de seus cuidadores. Obrigado Imperatriz Leopoldinense por contar e eternizar essa linda história no maior palco do mundo. Pedíamos em nosso desfile que olhassem com mais carinho para o Museu. Meus sentimentos a todos os funcionários, professores, pesquisadores e visitantes apaixonados por essa instituição.Museu Nacional para sempre em nossos corações. #luto
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