Sônia Lima contou detalhes dos últimos anos de vida de Wagner Montes, falecido em 2019, por conta de um câncer, sem ter muitos detalhes de seu quadro clínico.
Até janeiro de 2019, quando o comunicador faleceu, os telespectadores acompanhavam a falta de mobilidade e suas internações. Entretanto, a saúde de Wagner Montes já havia se complicado nove anos antes, quando ele descobriu um câncer de rim.
Em entrevista ao programa A Noite É Nossa, na Record TV, a eterna jurada do Show de Calouros revelou como foram os últimos anos de vida de seu eterno companheiro. Wagner Montes não queria que as pessoas soubessem do seu quadro de saúde. Questionada se o marido escondeu o que passava do público, Sônia revelou:
“Ninguém sabia. Muito pouca gente… Eu fiquei numa situação bastante difícil. Eu sou uma pessoa pública, também sou uma artista. Apesar de eu ter deixado de trabalhar para viver em função dele [Wagner]… A imprensa me cobrava as coisas também. E o Wagner não queria [que fosse revelado]. Ele era muito forte e passava essa imagem de homem muito forte. Era um homem que ‘batia’ [criticava] muito… O Wagner achava que se as pessoas soubessem que ele estava doente, isso ia enfraquecer a imagem dele. Ele também não queria que as pessoas tivessem pena dele”, contou.
CÂNCER COMEÇOU 9 ANOS ANTES DE MORRER
Sonia confirmou que Wagner Montes teve um câncer de rim em 2010 e que foi necessário retirar um dos órgãos. “O câncer original era no rim. Ele tirou um rim, recuperou-se bem. A cirurgia foi um sucesso. Ele se recuperou bem, fez o tratamento. Ficou praticamente curado. Mas o Wagner era fumante”, revelou.
O primeiro tratamento foi um sucesso. Entretanto, Sonia revelou que Wagner Montes decidiu, por conta própria, parar de tomar o remédio de manutenção, além de voltar a fumar.
Já na fase final, quando não tinha condições de andar, Wagner convenceu o médico a receber alta e voltar à televisão, após se afastar e cuidar da saúde.
MESMO DOENTE, WAGNER QUERIA TRABALHAR
O apresentador teve uma crise de ansiedade ao pegar um voo para o Rio de Janeiro, para fazer seu programa na Record. Com 125kg, ele ainda não havia perdido o peso necessário e, a essa altura, o câncer havia atingido a medula.
A doença avançou a tal ponto, que a metástase saiu do rim atingiu também o pulmão. Ao todo, Wagner passou por três intubações e, até morrer em janeiro de 2019, passou por quatro procedimentos de ressuscitação médica.
Vale lembrar que mesmo doente, três meses antes de morrer, Wagner Montes venceu as eleições para o primeiro mandato a deputado federal. Antes das eleições, ele foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) em substituição a Jorge Picciani, preso durante a operação Cadeia Velha.
A posse em Brasília ocorreu através de seu filho, Wagner Montes Filho, em 11 de dezembro de 2018. O mandato iniciaria em 1 de fevereiro do ano seguinte, mas o comunicador morreu cinco dias antes, em 26 de janeiro de 2019, aos 64 anos.
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Imagem: Divulgação