Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), informou que convocará uma reunião emergencial nos próximos dias, em data a definir. A pauta será sobre o futuro do Carnaval 2021.
O evento é um dos mais sensíveis em relação à pandemia, já que, obrigatoriamente, não acontece sem aglomeração de pessoas e sem público.
Em entrevista ao jornal O Globo, Castanheira exemplificou: “O futebol e a Fórmula Um podem voltar sem público. No Carnaval, não faz sentido. Sem falar que cada escola tem três mil componentes. Para o setor do entretenimento, a maior solução será a vacina ou um bom remédio”.
Nos bastidores, pessoas ligadas às escolas estão dividas sobre a realização dos desfiles em fevereiro de 2021. Há quem acredite e tenha esperança pela manutenção da data.
Entretanto, há quem pense, sim, em adiar a festa para maio ou junho. Uma ala menos otimista acredita que 2021 é um ano perdido para o Carnaval.
Mesmo diante de um difícil cenário, as agremiações do Rio têm dado um exemplo de cidadania e solidariedade. Diversas delas, inclusive, confeccionaram máscaras preventivas às comunidades.