O Fantástico do domingo retrasado (1) exibiu um documentário assinado pelo Doutor Drauzio Varela que mostrava presas trans abandonadas pelas famílias e amigos. Todas não recebiam visitas no sistema penitenciário.
A emissora não revelou, em nenhum dos casos, os motivos das condenações das entrevistadas. Uma delas chamou a atenção do público e de Varella. Suzy afirmava que há oito anos não recebia visitas de amigos e parentes. Comovido com a história, o médico deu um abraço em sua entrevistada e o gesto comoveu as redes sociais.
Muitos internautas ficaram comovidos com a solidão de Suzy, começaram a enviar cartas à penitenciária e vaquinhas virtuais foram realizadas em prol da presidiária. Uma semana após a matéria ter sido veiculada, o site O Antagonista descobriu os motivos da condenação de Suzy.
Segundo o site, Suzy teria estrangulado, estuprado e ocultado o cadáver de uma criança de 9 anos. Após a informação pipocar, a Globo e Drauzio Varella foram bombardeados nas redes sociais por conta da ausência da informação. O médico se posicionou sobre o caso, assim que a nota de O Antagonista se tornou pública.
A Globo também se posicionou sobre o assunto na edição do dia 8 de março, confirmando que o objetivo da reportagem era mostrar o abandono de presidiárias trans. A emissora também justificou contando que nenhuma das presas tiveram citados os motivos das condenações. Por fim, Poliana Abritta leu a nota compartilhada de Varella.
Nesta segunda-feira (9), a RedeTV! ouviu uma mulher que diz ser mãe da criança que supostamente havia sido morta por Suzy. A matéria foi feita pelo repórter Edie Polo e foi compartilhada pelo portal de Sikêra Júnior, apresentador do Alerta Nacional.