Enfim, saiu o aceno positivo de Regina Duarte a Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (29). A atriz recebeu o convite para participar da Secretaria de Cultura, que terá status de Ministério, no último dia 20. Dois dias depois, a visita a Brasília deu o sinal de que Regina aceitaria o convite.
Entretanto, o anúncio oficial não aconteceu por conta do vínculo da veterana com a TV Globo. Segundo o código de ética da emissora, caso seus funcionários aceitem cargos relacionados à política, o vínculo contratual passa a ser suspenso de forma imediata.
Atualmente, Regina Duarte recebia R$ 60 mil mensais e, quando estava em algum trabalho, os vencimentos dobravam. Seu último trabalho foi em 2017, em Tempo de Amar.
Na última semana, Regina e a Globo intensificaram as conversas e o caminho escolhido tem sido a rescisão. Durante edição do Jornal Nacional desta quarta-feira (29), William Bonner leu o seguinte comunicado:
“Globo e Regina Duarte estão negociando o fim da relação contratual em função da decisão da atriz de aceitar o convite para ocupar a Secretaria Especial da Cultura”, diz a nota oficial da Globo.
Regina Duarte estava há 40 anos na Globo e participou de mais cinquenta produções, entre novelas, seriados e especiais. A chegada da atriz na pasta governamental é para substituir Roberto Alvim, que foi exonerado após fazer um discurso citando declarações ligadas ao nazismo.
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