Drake não deixará saudades em sua passagem no Brasil. As pequenas 36 horas na chegada até a despedida do Rio de Janeiro foi marcada por estrelismo, cara de poucos amigos, proibição de exibição de seu show, falta de qualidade na apresentação e antipatia distribuída entre funcionários de um hotel.
O desembarque no Aeroporto Internacional Tom Jobim ocorreu na quinta-feira, 25 de setembro. Chegou a bordo de um gigantesco avião de sua propriedade, popularmente conhecido como AirDrake. A aeronave é avaliada em R$ 400 milhões.
Protegido por cinco seguranças, o cantor sequer chegou próximo de fãs que o aguardavam no saguão do aeroporto. A chateação era grande, já que a chegada atrasou em duas horas.
Drake não queria muito se envolver com as coisas brasileiras. Ficou hospedado em um hotel em Copacabana e pouco interagiu com os funcionários. Alguns deles confidenciaram ao jornal Extra, que, quase sempre, o tom era de antipatia. Ninguém recebeu gorjeta, apesar dos serviços prestados.
A rede hoteleira também ofereceu um cardápio variado a Drake. Entretanto, toda a sua comida chegou a bordo de seu avião. Sim, ele não se alimentou de nenhum produto daqui. Trouxe a “marmitinha” de casa.
NO ROCK IN RIO
No Rock in Rio, o ambiente foi de hostilidade e estrelismo. De última hora, impediu as emissoras de exibirem seu show ao vivo. Também limitou o trabalho dos fotógrafos.
O palco, quase sempre com luzes escuras, impossibilitava quem assistia na plateia. Quem tentou prestigiar ficou com a impressão de que Drake não queria ser visto. Ainda houve tempo de proibir a famosa tirolesa, enquanto estivesse no palco.
Mais tarde, ciente da negatividade de repercussão, a conta oficial do rapper no Twitter tentou pôr panos quentes na história. Jogaram a culpa no tempo. Só que Boninho, diretor da TV Globo, desmascarou os bastidores da história e rebateu Drake na postagem. Ficou evidente que tudo foi má vontade.
A verdade é que Drake se acha estrela demais para se apresentar em um festival, onde tem que dividir as atenções com outras personalidades – algumas maiores e mais simpáticas.
No leilão da negociação, até os US$ 3 milhões disse não ao Rock in Rio. Quando recebeu a proposta de US$ 4 mi, ficou sem saída.
Aceitou e preparou um pacote de “maldades” com seu público. Ninguém é bobo.