A Liga Independente das Escolas de Samba do RJ (Liesa) decidiu manter o regulamento do Carnaval 2019 e vai rebaixar a Imperatriz Leopoldinense. A escola foi a penúltima colocada neste ano. Antes disso, uma decisão em plenária realizada no dia 3 de junho cancelou o rebaixamento da Imperatriz.
Na ocasião, cinco escolas votaram contra a virada de mesa. São elas: Mangueira, Beija-Flor, Vila Isabel, Viradouro e Portela. Oito agremiações votaram pela permanência da Imperatriz: São Clemente, Grande Rio, Salgueiro, Mocidade, Unidos da Tijuca, União da Ilha, Estácio e Paraíso do Tuiuti.
Diante das fortes críticas vindas da opinião pública, três escolas alteraram o voto e passaram a pedir a manutenção do regulamento. Em 26 de junho, mudaram de ideia os dirigentes da Tuiuti, Tijuca e Ilha. Assim, a Liesa passou a ter maioria de votos e manter o que havia combinado com o Ministério Público: rebaixar duas escolas. Além da Imperatriz, a Império Serrano já estava certa na Série A.
Dirigentes da escola da Leopoldina chegaram a ir à justiça alegando que a plenária de 26 de junho não poderia acatar mudança na votação da reunião anterior, de 3 de junho. O judiciário não concordou com os argumentos da Imperatriz. O caminho para uma nova votação ficou favorável à Liesa.
Na noite desta quarta-feira ,10, quarenta e dois dirigentes voltaram a se reunir para uma nova votação. O placar foi de 28 a 13, em favor de se respeitar o regulamento do ano. Ou seja, rebaixar a Imperatriz. Houve uma abstenção.
Ciente de que perderia a queda de braço, Luisinho Drumond, presidente da Imperatriz, não compareceu à plenária de hoje.
A situação de Jorge Castanheira no comando da Liesa ainda está indefinida. O dirigente ameaçou deixar a instituição se a Imperatriz ficasse no Grupo Especial em 2020.