Transamérica: o que pode acontecer com a rádio após a venda?
Uma das rádios mais tradicionais do mercado brasileiro, a Transamérica teve sua venda confirmada nesta segunda-feira, 3 de fevereiro. A ação foi consumada após o Grupo Alfa, atual proprietário, fechar acordo com o Grupo CG2, que possui em seu portifólio as rádios Alpha FM e Disney. No entanto, agora a única pendência fica por conta da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que a transação concluída.
Aos ouvintes, surgiu a seguinte dúvida: o que pode acontecer com a Rádio Transamérica após sua venda? Até aqui, a assessoria da emissora apenas confirmou a notícia do repasse. Entretanto, decidiu não emitir um comunicado sobre na negociação.
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A Transamérica completará 50 anos em 2026 e é uma das principais emissoras em rede no FM. Segundo informações do portal Tudoradio.com, existe, de fato, o interesse da CG2 seguir com o uso da marca Transamérica. Todavia, o grupo deve colocar em rota uma série de atualizações para reposicionar a emissora no mercado. Outra perspectiva é fortalecer significativamente sua presença no digital, o que também já vem sendo feito pela Alfa.
“A posição da Transamérica já é boa, com uma audiência fiel, principalmente nos dias de jogos. Mas acho que ela tem condições de melhorar mais. Não para competir com as rádios populares, de música, mas dá para aumentar a audiência”, disse João Camargo, presidente da CNN Brasil e um dos irmãos da família Camargo, dona da CG2, ao portal Brazil Journal, sinalizando positivamente pela continuidade da nova rádio no grupo.
Rádio Transamérica: história, em resumo
A Rede Transamérica de Rádio é reconhecida como uma das emissoras mais famosas do cenário radiofônico brasileiro, tendo passado por diversas fases de transformação ao longo de sua história.
A rede iniciou suas atividades com a proposta de inovar na forma de comunicar, diferenciando-se por uma programação moderna e alinhada às tendências culturais e musicais do país.
Desde os primeiros passos, a Transamérica expandiu sua atuação, conquistando espaço em diversas regiões do Brasil, especialmente nas grandes capitais, o que a consolidou como uma referência no setor.
Sua fundação ocorreu em 1976 e no mesmo ano começou a formação da rede, primeiramente em Recife e meses depois em Brasília.
Nos anos 80 e 90, emissora se destacou ao introduzir novos formatos e linguagens que dialogavam diretamente com o público jovem e urbano. A rede passou a oferecer uma mescla de conteúdos, que abrangia música, notícias e entretenimento, sempre buscando atender às demandas e aos interesses de um público em constante transformação.
Com o surgimento da internet e das novas tecnologias, a Transamérica se adaptou rapidamente, ampliando sua presença para o ambiente online. A emissora passou a investir em transmissões via streaming, redes sociais e outras plataformas digitais, garantindo que sua programação alcançasse uma audiência cada vez maior e mais conectada.
Por fim, em outubro de 2020, parte da programação da manhã, considerado horário nobre do rádio, foi repassada à CNN Brasil. No entanto, o projeto não chegou a completar 3 anos no ar, deixando a grade no início de 2023.
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Imagem: Transamérica
