O esquema do Carnaval do Rio de Janeiro em 2020 segue em aberto. A polêmica decisão em realizar uma terceira virada de mesa onde cancelaria o rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense, fez com que novas movimentações acontecessem nos bastidores.
Desde que a decisão foi tomada, em 3 de junho, alguns assuntos ficaram em aberto. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) havia se comprometido em manter o regulamento de 2019 junto ao Ministério Público. O termo de conduta fixou uma multa no valor de R$ 750 mil, caso não houvesse o cumprimento do acordo.
A virada de mesa vem trazendo sérias dores de cabeça para os membros das escolas de samba do RJ. Cinco escolas discordam da decisão: Mangueira, Beija-Flor, Vila Isabel, Viradouro e Portela. Jorge Castanheira, ainda presidente da Liga, promete deixar o cargo caso sua palavra com o MP não seja cumprida. Até o momento, ninguém quitou a multa em aberto.
Uma nova plenária está agendada para esta quarta-feira (26), na sede da Liesa, no Centro do Rio. Nos bastidores, já há movimentações e há quem pense até em mudar o voto pelo rebaixamento da Imperatriz.
Segundo o jornal ‘O Globo’, a Unidos da Tijuca é uma das escolas que pensam em alterar o voto dado a favor pela virada de mesa. Vale lembrar que a agremiação tijucana foi favorecida pelo cancelamento de um rebaixamento em 2017, quando seu desfile foi prejudicado por conta da queda de um carro alegórico no setor 1.
Outro fator que vem incomodando os integrantes que compõem a Liesa é o custeamento da multa no valor de R$ 750 mil. O MP prorrogou o quitamento da dívida para a próxima sexta-feira, 28 de junho.