Pela primeira vez, Kelly Jorge foi a fundo para revelar parte dos bastidores de sua saída da FM O Dia, ocorrida em dezembro do ano passado. Até aqui, a comunicadora tinha sido protocolar e pouco falou sobre o que, de fato, havia feito trocar a líder de audiência pela Rádio Tupi, a quarta mais ouvida no Rio de Janeiro.
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Anteriormente, sempre que tinha oportunidade, Kelly resumia a mudança que a Tupi lhe quis mais que a FM O Dia, sem revelar detalhes específicos. Como não fica oculto sob os olhos da internet, só agora ela abriu o jogo sobre o caso rocambolesco.
Em suas redes sociais, a radialista postou um vídeo neste domingo (14) contando que só agora está emocionalmente pronta para falar o motivo da saída da FM O Dia:
“Resolvi dividir com vocês o principal motivo que me fez agradecer a participação da empresa que eu trabalhava (FM O Dia) para ir para a Rádio Tupi. E, agora, que eu estou juridicamente amparada e emocionalmente também, resolvi falar”, iniciou.
“Dia 5 de novembro (de 2023) eu recebi uma proposta da rádio do ‘índio’ (sic, refere-se à Tupi*). No dia 6, meu marido (Raphael Almeida), que é quem cuida da minha carreira, e eu procuramos a direção da rádio (FM O Dia), deixando claro o que estava acontecendo e fui questionada se eu gostaria de receber uma contraproposta e eu deixei claro que sim (gostaria de ouvir uma nova proposta)”, continuou em seguida. Vale reforçar que o termo “índio”, usado por Kelly para apelidar a Rádio Tupi, caiu em desuso. Para o descendentes de povos originários, o correto é usar “indígena“.
Surpreendentemente, Kelly Jorge acusa a FM O Dia de querer registrar seu apelido sem avisá-la
Kelly Jorge informou que no dia 8 de novembro de 2023 recebeu uma contraproposta. Entretanto, segundo seu relato, a FM O Dia não cobriu o que a Tupi havia oferecido:
“Apesar dela (proposta) ser inferior (faz gestos de dinheiro no vídeo nesse momento), resolvi pensar, porque era uma história de 10 anos, não é gente? E eu gostava muito de trabalhar lá (na FM O Dia). Para não surtar, decidi seguir com o planejado. Entrar de férias no dia 10 (de novembro de 2023), tentar focar no meu casamento… que foi no dia 23”, completou.
Por fim, Kelly Jorge acusa a FM O Dia de ter registrado seu apelido, dois anos antes dela sair da emissora. Além disso, também entregou que a rádio líder pediu o registro do título ‘Programa da Boneka’, usado na Tupi.
“Dois dias antes do meu casamento, um seguidor me escreveu e eu descobri a apunhalada pela costas. Meus advogados foram verificar a informação e, sem minha ciência ou permissão, em 27 de julho de 2022, eles deram entrada no registro do meu apelido, Boneka Amarela. No mesmo dia que me foi feito a contraproposta, eles deram a entrada no registro do nome que eu uso no meu canal no Youtube, que é ‘Programa da Boneka‘. Acho que ficou fácil de fazer uma escolha depois disso, não é?”, concluiu.
Atualização, 16/04/24 – 14h20
Desde a segunda-feira (15), o Audiência Carioca pediu um posicionamento de Tuka Carvalho, da FM O Dia, através de uma mensagem direta (direct) no Instagram. O empresário leu nossa mensagem, mas não respondeu até aqui. Caso a rádio tenha interesse em se posicionar, o espaço segue aberto.
*Segundo o Manual de Comunicação da Secom, “para designar o indivíduo, use o termo indígena; não use o termo índio. Indígena significa “originário, aquele que está ali antes dos outros” e valoriza a diversidade de cada povo. Para se referir ao dia 19 de abril, use Dia dos Povos Indígenas (com iniciais maiúsculas). Não use Dia do Índio“.
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Imagem: Reprodução / Instagram