Uma cena um tanto quanto pitoresca chamou a atenção durante o RJ1, a primeira edição do RJTV, nesta sexta-feira de Carnaval (9). O jornalista Edimilson Ávila vinha contando sobre a fiscalização em volta da Rodoviária do Rio, em esquema de Carnaval, quando surpreendentemente revelou que um motorista sem perna estava dirigindo um carro de aplicativo.
“Foram checando todas as informações [equipe de fiscalização]. O motorista era uma pessoa com deficiência, sem as duas pernas e não estava usando um carro adaptado“, disse, primeiramente, Edimilson, acrescentando que o condutor não estava com a carteira de motorista em mãos. “Meu Deus!”, comentou Mariana, impactada com a informação.
A história ficou ainda pior quando o jornalista explicou, em resumo, como o motorista cadeirante freava e acelerava o veículo:
“Ele estava acelerando e freando com um cabo de vassoura. Estava prestando serviço em um carro de aplicativo. Segundo informações da SEOP (Secretaria Municipal de Ordem Pública), ele estava usando a permissão de um vizinho”, acrescentou Edimilson Ávila.
“Nunca ouvi falar numa história dessas. Só no Rio de Janeiro! Aquelas histórias”, disse, por fim, Mariana Gross, mostrando que estava incrédula.
O vídeo pode ser assistido aqui no X.
Enquanto isso, Mariana Gross fica de fora dos desfiles da Sapucaí
Após as mudanças radicais no Carnaval Globeleza, Mariana Gross, uma das jornalistas mais atuantes no setor, acabou sendo a surpreendente baixa em 2024. A emissora optou por escolher profissionais do esporte e do entretenimento para formar sua equipe e com isso a equipe de jornalismo ficou de fora das transmissões ao vivo da Sapucaí e Anhembi.
Pela primeira vez, Mariana falou sobre a decisão da emissora. Em entrevista ao portal F5, ela contou como encarou a saída do ‘in loco’ nesta temporada. Entretanto, a apresentadora foi escalada para o especial de 40 anos do sambódromo do Rio de Janeiro, em uma exibição regionalizada na Globo, e será a narradora da apuração, na quarta-feira de cinzas (14).
“A Globo sempre aproveita para revelar novos talentos, e acho essa renovação boa. O Carnaval acolhe a todos de todas as formas. Fico feliz por fazer parte de alguma forma. No RJTV, farei ancoragem na Cidade do Samba para mostrar os bastidores e apresentarei a apuração. Neste ano, a Globo tem parceria com a publicidade, o jornalismo meio teve que sair, pois não tem como participar. Vou só me divertir”, contou, em resumo à publicação.
Afinal, por que a Globo mudou a transmissão do Carnaval?
Tentando atrair novos anunciantes, que deixaram o Globeleza nos últimos anos, a Globo decidiu ampliar a publicidade nas transmissões, inserindo as marcas dentro do conteúdo que os apresentadores do Globeleza interagem.
Como os contratos dos profissionais do jornalismo não permitem relação publicitária, a emissora trocou profissionais da cobertura local por gente do esporte.
Além de Mariana Gross, Maju Coutinho, Rodrigo Bocardi e Aline Midlej ficaram de fora da transmissão do Rio de Janeiro e São Paulo. Eles serão substituídos por Alex Escobar e Karine Alves, que farão dobradinha nas duas praças, ao lado de Milton Cunha, promovido à apresentação.
Questionada pela F5 se mudaria para o entretenimento, o que viabilizaria sua participação no Globeleza, Mariana Gross declarou:
“Tenho um lado extrovertido. Toda a semana perguntam quando vou para o entretenimento e vou flertando com ele, mas largar o jornalismo é um passo grande, não sei. Se surgisse um projeto incrível, quem sabe. Por enquanto, estou feliz e os caminhos que surgem são bem-vindos”, concluiu a titular do RJ1.
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Imagem: TV Globo / Reprodução