Uma informação emitida pelo jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, mexeu com o mercado de rádio do Rio de Janeiro. Na nota, o colunista diz que o Sistema Globo de Rádio já informa, internamente, a seus funcionários o fim dos produtos Rádio Globo (98,1 FM) e Rádio CBN (92,5 FM).
No lugar destes dois dials entrariam novas frequências. A CBN passaria a se chamar ‘GloboNews FM’. Já a Rádio Globo, continuaria investindo no rádio jovem musical, agora, porém, com o nome ‘Multishow FM’. As duas novas marcas são referências na TV por assinatura, pela GloboSat.
É verdade que desde que a Rádio Globo terminou e duas grandes demissões ocorreram, a primeira no fim de 2016 e a segunda no início de 2018, os poucos colaboradores que por lá ficaram sabem que tudo pode acontecer a qualquer momento.
A decisão pelas mudanças teria acontecido após uma pesquisa encomendada à empresa Accenture. Uma reunião entre membros do SGR e do Grupo Globo teria acontecido no Rio de Janeiro para viabilizar as fusões dos produtos televisivos ao rádio.
Sobre o produto ‘GloboNews’, a ideia do SGR seria, a princípio, reproduzir o conteúdo da TV no rádio. Entretanto, isso não ocorreria 100% do tempo, já que há interesse em aproveitar o que a CBN construiu e produzir algo exclusivo para o dial.
Em nota, a assessoria de imprensa do SGR informa que “todas as especulações a respeito de mudanças no Sistema Globo de Rádio são inverídicas; CBN e rádio Globo seguem no ar”.
Vale lembrar que a nota dada por Feltrin não fala em nenhum momento que a ação será feita em imediato e tão pouco que os produtos sairiam do ar imediatamente.
Na CBN, a nota do UOL foi tratada como mentirosa e invenção. A rádio de notícias também se posicionou diretamente a Feltrin: “A direção geral do Sistema Globo de Rádio (SGR) informa que são totalmente infundados os boatos que circulam na internet. A CBN é um sucesso estabelecido e a rede de rádios de notícias que mais cresce no Brasil, não havendo nenhuma possibilidade de sua descontinuidade”.
Leiam bem: nenhuma possibilidade de sua descontinuidade. Mais uma vez o bordão “o tempo dirá” nunca se fez necessário. Aguardemos.