A Globo está proibida pela justiça de exibir uma reportagem muito aguardada pelo público. A emissora não poderá exibir o caso Henry Borel, no Linha Direta, nesta quinta-feira (18).
Segundo informações da coluna de Patrícia Kogut, de O Globo, a proibição ocorreu a pedido da defesa de Dr. Jairinho, que é acusado pela morte do menino.
Na liminar, a juíza diz que a publicação do programa de Pedro Bial pode influenciar a opinião pública sobre o caso. Vale lembrar que Jairinho irá a júri popular, em data ainda a ser definida.
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“O processo ainda pende de julgamento e a exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados […] O réu deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores”, diz parte da decisão.
O que você precisa saber, em resumo:
- Primeiramente, a Globo está impedida de exibir o caso Henry Borel no Linha Direta;
- Contudo, o pedido do veto veio por parte da defesa de Dr. Jairinho. Ele é padrasto e é considerado o principal suspeito do caso;
- A justiça entende que a exibição pode influenciar a opinião pública. Jairinho vai a júri popular;
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Globo insere LGBTfobia, racismo e feminicídio na volta do Linha Direta
A volta do Linha Direta, ocorrida na em 4 de maio, apostará em um formato antenado com a atualidade. Diferente dos anos 90 e 2000, desta vez, o programa de Pedro Bial terá pautas relacionadas a casos sensíveis na sociedade, como a LGBTfobia, racismo, feminicídio e violência contra menores de idade.
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Em seguida, Bial dá detalhes de como foi a decisão por essa linha editorial nesta nova temporada: “Estamos experimentando formatos que estejam mais antenados com os dias de hoje. Em cada um dos programas teremos temáticas muito relevantes como feminicídio, violência contra crianças, LGBTfobia, racismo, entre muitos outros”, contou.
O apresentador revela que a ideia é mostrar casos já resolvidos pela polícia e outros que ainda estão pendentes de resolução, contando com possíveis denúncias da sociedade.
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“Às vezes, são casos que estão em andamento, então, esse é o formato preferencial: um caso concluído e um caso em aberto. O segundo caso, em aberto, é que pedimos ajuda do público para que através dos canais de denúncia ajude a localizar foragidos da Justiça”, acrescentou.
PROGRAMA APOSTA EM TECNOLOGIA
Os desafios com o retorno do Linha Direta são inúmeros, especialmente apresentar à nova geração a dinâmica de um formato que virou assunto no início do século.
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Além da TV, Pedro Bial também participará de um podcast sobre os episódios que vão ao ar na TV aberta. O conteúdo será disponibilizado um dia após a exibição na televisão.
O Linha Direta é uma produção mista do jornalismo e da Central Globo de Produção, responsável pela dramatização. A direção-artística é de Monica Almeida, com direção-geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. O programa vai ao ar às quintas-feiras, após Cine Holliúdy.
O que você precisa saber, em resumo:
- Primeiramente, o Linha Direta volta na próxima quinta-feira, 4 de maio;
- Pedro Bial, novo apresentador do formato, informa que haverá pautas em crimes relacionados a LGBTfobia, racismo e feminicídio;
- Ao todo, serão dois casos por dia: um resolvido e outro pendente. No dia seguinte, Bial fará um podcast comentando a edição que foi ao ar na TV;
- A Globo apostará em tecnologia para resolver os casos, como em laudos 3D e câmeras de segurança;
- O Linha Direta vai ao ar às quintas-feiras, após o Cine Holliúdy.
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Imagem: Reprodução TV / Globo