Apreensão na Globo por mais demissões é grande

A semana na Globo foi quente, repleta de dispensas e demissões. Só neste período, os Estúdios Globo, a dramaturgia, o entretenimento e o esporte foram afetados. O cenário é de apreensão: quem será o próximo da lista?

Primeiramente, a emissora vem trocando a modalidade de suas contratações da maior parte de seu elenco. O famoso “por obra” tomou o lugar do luxuoso contrato de exclusividade.

Diversas estrelas, especialmente da dramaturgia, foram afetadas com a alteração de contratação, imposta pelo mercado.

Semelhantemente, o jornalismo, departamento que possui folha de pagamento abaixo da área de celebridades, começou a ser afetado no ano passado. Grandes nomes do setor, como Chico Pinheiro, Ernesto Paglia e outros, foram dispensados.

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O esporte começou a ensaiar mudanças no ano passado. Inicialmente, Galvão Bueno não teria seu contrato renovado. Inesperadamente, meses depois, a emissora renovou com seu maior nome no esporte.

Entretanto, Galvão deixou de ser narrador na TV aberta e se transformou em um “mestre de cerimônias” do esporte na Globo.

Tanto que o locutor, apesar do desagrado da emissora, pôde fazer o amistoso da seleção brasileira diante do Marrocos em seu canal no Youtube. Galvão aceitou o desafio, já que não concorreria diretamente com Globo.

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Esta semana, o ex-número 2 de Galvão, Cleber Machado, não teve seu contrato renovado.

O mesmo ocorreu com os ex-árbitros Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo passaram pelo mesmo caminho. O quadro Central do Apito foi extinto de jogos do Brasileirão, com o intuito de adaptar o futebol às pesquisas de opinião pública.

JORNALISTA PREVÊ MAIS DEMISSÕES

Segundo informações do jornalista Renato Maurício Prado, do UOL, estas saídas são só o começo. O ex-amigo de Galvão Bueno contou que “mais gente pesada” cairá em breve: “Vem muito mais gente pesada caindo por aí. Isso aí vai até abril”, iniciou.

O colunista criticou a forma como a Globo vem dispensando seu elenco: “…Uma decisão que considerei inacreditável em termos empresariais. Você não demite as pessoas por conta-gotas. Se você decide fazer um corte grande, aí é outra discussão, esse corte tem que ser feito num dia só. Por que você causa o trauma, mas no dia seguinte as pessoas que ficaram sabem que a vida tem que seguir”, disse Prado.

A Globo não comenta assuntos internos e relativos a contratos. Ou seja, o tempo vai dizer.

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Imagem (capa): Reprodução TV / TV Globo

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