Antonia Fontenelle foi jurada de desfile antes de ser barrada pela LIESA e Imperatriz; vídeo

Barrada pela LIESA em credenciamentos da Sapucaí a pedido da Imperatriz Leopoldinense, Antonia Fontenelle já viveu dias de importância na avenida. E não pensem que foi apenas como rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel. A influencer já ocupou uma das cadeiras de jurados no desfile do Grupo de Acesso em 2003, no Rio.

Antonia foi selecionada para avaliar o quesito “Mestre-Sala e Porta-Bandeira” e atuou como segunda julgadora do módulo. Seu nome, “Antonia Fontenelle de Britto”, foi lido em alto e bom som, ao vivo, na CNT, pelo locutor oficial da Sapucaí, Jorge Perlingeiro.

Aliás, duas décadas depois, Perlingeiro é, justamente, o presidente da LIESA que acatou o pedido de não credenciamento da viúva de Marcos Paulo (1951-2012):

“Como presidente de uma instituição que representa 12 escolas de samba, tenho que atender a solicitação da coirmã. Não posso barrá-la no Sambódromo, pois ela pode comprar ingresso para assistir ao espetáculo ou ser convidada para algum camarote, mas a Antonia não pode ter uma atitude deselegante com uma escola”, informou o mandatário ao portal G1.

ATRIZ DÁ BOAS NOTAS

Voltando às notas de 2003, Antonia Fontenelle foi generosa em sua avaliação: sua menor nota foi 9,8 e deu 10 para a campeã daquele ano, a São Clemente. Veja o vídeo no fim da nota.

O Carnaval daquele ano foi bem tumultuado, com muitas reclamações por partes dos representantes das escolas da segunda divisão. Os desfiles, no entanto, não foram organizados pela LIESA, e, sim pela AESCRJ (Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro), extinta em 2015.

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Imagem [capa]: Reprodução Internet / Montagem

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