Não precisa de um olhar muito crítico para perceber que a Record perdeu a mão e o total controle do que acontece em A Fazenda 14.
Listamos aqui 7 fatores que comprovam isso, mostrando momentos-chaves em que a direção do programa, comandada por Rodrigo Carelli, deixou a desejar e foi bombardeada pelo público e pela crítica.
Confira a lista:
1: Agressões: Não foram poucas as reclamações de empurrões: Vini empurrou Thomaz. Semanas depois, Deborah disse que machucou a perna após uma briga, quando diz ter sido imprensada por Deolane em um baú. As imagens do Playplus foram cortadas e o que foi ao ar não girou em torno do assunto. Recentemente, Thomaz disse que foi empurrado por Bia Miranda. Neste caso, a Record disse que analisou as imagens e não viu a agressão;
2. Homofobia, xenofobia e comentários sexistas: Não foram poucas as vezes que alguns participantes fizeram comentários pesados, tanto no ao vivo quanto no gravado. A única preocupação aparente da emissora é o palavrão, o resto corre solto. Além de não punir, também não corrige os peões e sequer frisa ao público que o comportamento inadequado. A Record esqueceu a função social que tem a TV em detectar excessos, que não podem ser vistos puramente como “jogo”;
3. Estupro e palmada: a frase “quando o estupro é inevitável, relaxa e goza”, dita por Iran Malfitano, foi trazida diversas vezes como tema do jogo. O mesmo aconteceu quando o ator disse que, quando preciso, dá palmadas em sua filha. Apesar de ambas as situações serem crimes previstos em lei, o comando de A Fazenda deixou o conteúdo solto entre os peões e não trouxe a informação correta ao público;
4. Ameaças em todos os estilos: Não foram poucas as vezes que as ameaças correram soltas dentro e fora do jogo. Além do estilo “5ª série C” no “vou te pegar lá fora”, até mesmo um gesto de arma foi feito por Lucas Santos contra Shayan. A ameaça passou batida pelo comando do programa, e Lucas só soube da repercussão, graças a uma mensagem ouvida por Vini durante a roça da última semana.
Ainda sobre as ameaças, Iran Malfitano chegou a dizer que “negativaria” os braços e as pernas de um oponente durante uma briga. Muito exaltado, Tiago Ramos fez ameaças sobre seu comportamento na festa da última sexta-feira (14) e, com receio das atitudes intempestivas do peão, a direção cancelou o evento, justificando como espécie de punição ao grupo;
5. Palavrão solto: Somente o palavrão incomoda a Record e não foram poucas as vezes que Adriane Galisteu precisou reforçar que o programa estava ao vivo. Entretanto, o filtro não existe. Sem controle sobre o elenco, a emissora precisou aumentar a vinheta de fundo para conter o mal uso de linguagem:
6. Quebra quebra: não bastasse todo o clima de ódio e hostil, os participantes quebram o cenário e ainda põem em risco outros peões. Sem contar o arremesso de esterco feito por Ingrid nas roupas de Vini, um dias antes de deixar o jogo. A influencer foi chamada a atenção e só;
7. Sem respeito: Além das inúmeras críticas feitas pelo público e pela imprensa, internamente, há muita reclamação dos peões com a forma como a emissora vem comandando o programa: “Credibilidade não está tendo nenhuma”, disse Iran, sobre o episódio em que Tiago Ramos toca o sino e volta ao jogo como se nada tivesse acontecido.