A reunião emergencial realizada na sede a Liesa, na última segunda-feira (10) entre o presidente da organização, Jorge Castanheira, e os quatorze responsáveis pelas escolas de samba do grupo especial discutiu o corte de R$ 500 mil em verbas, acertados previamente com a Prefeitura do Rio.
No encontro, o consenso foi geral: solicitar, urgentemente, um encontro com a Riotur, órgão municipal que organiza o Carnaval na cidade. A ideia é reverter a situação, já que a decisão unilateral está acarretando o planejamento e a manutenção de um espetáculo de tamanha representatividade cultural para o país.
O presidente da Liesa conversou com a imprensa após a reunião. Castanheira foi enfático e criticou a onda de boataria onde se diz que o Carnaval traz prejuízos para o município.
“As escolas pretendem uma reunião com a Riotur para tentar reverter esse quadro, porque isso será a demonstração de total descaso com o espetáculo. Nós fazemos carnaval com planejamento. Então, as escolas de samba estão nesse problema. A gente precisa que a Riotur e a prefeitura se façam presentes, porque quem é o maior beneficiário do nosso espetáculo é a prefeitura. E dizer que o carnaval não traz dividendos para cidade do Rio de Janeiro é um absurdo”.
Jorge Castanheira, presidente da Liesa
Ainda não há previsão de quando será realizado o encontro entre Riotur, Liesa e os presidentes das escolas de samba do Rio.