Jorge Picciani morre aos 66 anos, em São Paulo

Morreu na madrugada desta sexta-feira (14) Jorge Picciani, ex-deputado estadual no RJ e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

Picciani estava internado no hospital Vila Copa Star, em São Paulo, desde 8 de abril fazendo tratamento de câncer na bexiga.

A ALERJ, através de seu atual presidente, André Ceciliano (PT), colocou a casa à disposição para a cerimônia de velório e vai declarar luto oficial por três dias.

Durante o tempo em que esteve no comando da casa, Picciani foi apoiador dos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos presos por corrupção.

PICCIANI: POLÍTICO HÁ DÉCADAS E CONDENADO NA JUSTIÇA

A carreira como deputado estadual começou em 1990 e sua primeira eleição à presidência da Assembleia foi em 2003, permanecendo na função até 2010. Em 2015, voltou ao cargo.

Em 2017, Jorge Picciani foi preso na Operação Cadeia Velha juntos com os deputados Paulo Mello e Edson Albertassi.

As investigações apontavam que os parlamentares usavam a influência para para aprovar projetos na ALERJ em favor de empresas de ônibus e de empreiteiras.

Em 2018, Picciani foi alvo de outra operação: Furna da Onça, onde eram investigados por recebimentos irregulares de propinas mensais de até R$ 100 mil. O objetivo era votar em favor de projetos do governo. O esquema teria movimentado R$ 54 milhões, segundo apuração da Polícia Federal.

Em 2019, Picciani foi condenado a 21 anos de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região.

Jorge Picciani deixa a esposa Hortência Oliveira Picciani, com quem era casado há 7 anos, e os filhos Leonardo, Rafael, Arthur e Felipe.

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Imagem: Reprodução TV

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