Produções driblam a crise econômica e emplacam produções no streaming dentro do “novo normal”

A crise do novo coronavírus atingiu diversos setores, especialmente os que envolvem a cultura e a produção voltada à dramaturgia. Desde março, séries e novelas, em sua maioria, vêm sendo reprisadas pelas emissoras e pelos serviços de streaming.

Mesmo assim, quem é do ramo sabe da necessidade de “se virar nos trinta”. Os produtores Marcelo Caldas e Felipe Bretas criaram uma metodologia de produção onde se torna viável produzir séries e longa metragens com o custo de R$ 80 mil. Um baixo investimento sem deixar a criatividade de lado.

O novo processo de trabalho foi batizado de “MentoresLab 3C”, onde o foco é criar novos conteúdos de forma compartilhada, colaborativa e criativa. A ideia é oferecer um novo caminho a importantes canais de comunicação, como a Netflix, a Amazon e a Globoplay.

Os criadores da novo metologia de produção já emplacaram as séries “RIO” e “O Jogo”, disponíveis na Amazon Primevideo. “Nos adequamos a nova realidade do mercado e nos especializamos em coproduções e ‘production service’, atuando de forma colaborativa, no Brasil e no exterior. Utilizando esse método, só em 2020, já assinamos projetos em três das maiores plataformas de streaming do mundo, Netflix, Amazon e Globoplay”, afirma Felipe Bretas, da produtora Multiphocus.,

“Atualmente, a criatividade é a arma mais ponderosa. Ela é capaz de superar alguns orçamentos altos. Como os de boa parte das produções veiculadas no YouTube, a maior parte de baixo custo, algumas dão mais ibope que produções de grandes emissoras de TV. O mais importante neste momento é ser criativo, tanto na captação como na divulgação. E desta forma sair na frente. E nós já estamos prontos para o novo normal”, afirma Marcelo Caldas, ressaltando como vem se readaptando à nova realidade.

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