Escolas de samba do Rio se reúnem para definir futuro do Carnaval em meio à pandemia

À essa altura, a Cidade do Samba deveria estar com suas escolas de samba tocando a todo o vapor os desfiles do próximo ano. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus obrigou paralisar toda a estrutura da folia.

Na noite de hoje (14), as agremiações da Liga Independente das Escolas de Samba se reúnem para debater sobre o Carnaval 2021. Cinco escolas vão votar pelo adiamento da festa por tempo indeterminado: Mangueira, Imperatriz, Beija-Flor, Vila Isabel e São Clemente prometem votar juntas.

Nos últimos dias surgiu a possibilidade de negociar a mudança dos desfiles para o meio do ano. Mas a ideia já não é bem aceita. A produção de uma vacina contra a covid-19 é fundamental para começar a pensar a voltar à Sapucaí.

Desta forma, as chances de não haver tempo hábil para produzir desfiles para 2021 são bem consideráveis. O mesmo vale para o Carnaval de rua, que também aguarda a vacina para pensar em desfiles e aglomerações.

ACM Neto, prefeito de Salvador, apresentou a proposta de que haja uma mudança geral na data do Carnaval. Especialistas apontam que a ideia pode esbarrar na forma como o vírus se aplica em cada localidade.

A Globo decidiu suspender o pagamento das escolas de samba do Rio e de São Paulo até que haja um horizonte sobre o caso. A primeira parte destes pagamentos é realizada no meio do ano, para que as agremiações possam injetar em seus desfiles.

Internamente, nos bastidores, há um pensamento que os desfiles de 2021 não acontecerão. Oficialmente, a Globo aguarda a evolução do caso e se será viável o Carnaval 2021.

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