Opinião: Caldeirão do Huck é o programa de TV que melhor se adequou à crise

Enquanto algumas produções fingem que não precisam inovar em tempos de pandemia, um programa, em especial, vem nadando de braçada. Trata-se do Caldeirão do Huck.

A atração, que está há 20 anos da Globo, tinha tudo para ter um ano de ouro, com comemorações no palco, especiais e shows. Só que, em tempos de coronavírus, mudar foi preciso.

Com uma produção altamente criativa, Huck soube fazer de sua casa um palco digno para as pautas atuais do Caldeirão.

Apesar de ser um quadro fraco, o “Gonga La Gonga” virtual foi uma decisão inteligente da produção em tentar manter seu ritmo dentro de um fator primordial: ficar em casa.

O mesmo pode ser notado com a criação do jornal de boas notícias. De tão interessante, o produto criado pelos filhos de Huck e Angélica trazem doçura, alegria e calmaria em um momento tão tenso.

Soma-se a isso a iniciativa da equipe em ter uma frente grande de programas e quadros. Caso dos sucessos The Wall e da novidade dos “Pequenos Gênios”, quadro que mostra crianças com nível alto de inteligência.

Aliás, esta é a principal marca da produção de Huck: trazer novidades. Sempre à frente do tempo e bastante antecipada.

O The Wall, por exemplo, ostentou ter seis meses de material gravados e garantindo um conteúdo inédito em tempos que a gravação é restrita.

Quem trabalha com folga se garante melhor em tempos de crise. Notem que há programas em grandes emissoras de TV que, com três meses de pandemia, estão, há quase meio ano, mostrando reprises.

Obviamente que Luciano precisa, por vezes, recorrer ao seu pomposo arquivo de reportagens especiais. Faz parte do jogo. Especialmente para quem soube, em duas décadas, contar histórias como ninguém.

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