Revista denuncia Felipe Prior por estupros. “Sou inocente”, rebate o participante do BBB 20

A revista Marie Claire trouxe nesta sexta-feira (3) uma denúncia que chamou a atenção dos fãs do BBB 20. Após ser eliminado no paredão com maior número de votações da história do programa (1,5 bilhão), na última terça-feira (31), Felipe Prior está sendo acusado de estupro.

A publicação teve acesso a dois supostos casos, ocorridos entre 2014 e 2018. A denúncia é fundamentada através de conversas com as vítimas e suas advogadas.

O nome das vítimas foi preservado. O primeiro caso teria ocorrido em 9 de agosto de 2014, após uma festa na USP que comemorava jogos universitários. Após o fim do evento, Prior teria dado carona a duas moças. O ex-BBB, na ocasião, estudava arquitetura na Mackenzie.

Após deixar uma das moças em seu ponto de desembarque, Prior, segundo a vítima, teria tentado sexo a força. Segundo o relato da jovem, os dois estavam sob efeito de álcool, o que impossibilitou uma reação contra a vontade de Prior.

Nas declarações, a moça diz que ouviu a seguinte frase de Prior: “para de ser fresca, no fundo você quer, não é hora de se fazer de difícil”.

Após o suposto ato sexual, a moça foi com a mãe a um hospital para tratar de um ferimento no órgão sexual por conta do ato forçado. Tentando superar o caso, a estudante procurou ajuda psciológica.

CASO 2: INTerFAU 2016

Dois anos depois, Prior teria se envolvido em um novo episódio similar. Durante os jogos da InterFAU, uma segunda estudante teria sido vítima de uma suposta tentativa de estupro feito pelo participante do BBB 20.

O que chama a atenção é que os casos possuem características bem parecidas. A moça afirma que Prior aproveitou seu estado de embriaguez e a persuadiu, levando-a para barraca de acampamento onde ele estava alocado.

Segundo o relato da jovem, Prior teria tentado estuprá-la. Apesar de usar a força, neste caso, o relato afirma que o ato sexual não foi realizado. A segunda vítima teria percebido que não havia camisinha para o sexo, e se recusou veementemente a continuar a relação.

CASO 3: INTerFAU 2018

Em 2018, em novo evento da InterFAU, uma terceira moça se diz estuprada por Prior e, semelhantemente aos casos anteriores, ela alega que também estava sob efeito de álcool.

Desta vez, segundo a jovem, Prior insistiu para entrar em sua barraca onde iniciou uma relação sexual de forma consentida. Diferente dos relatos anteriores, dessa vez, a moça permitiu a proximidade de Prior.

Durante o ato, a estudante não teria concordado com a forma agressiva de Prior e desejou parar a relação. O ‘brother’ ignorou o pedido e, segundo relato, manteve o ritmo indesejado pela parceira e ainda a teria agredido com tapas em seu rosto e no corpo.

Neste caso, algumas testemunhas que estavam acampadas ouviram ruídos e reclamações próximas à barraca de Prior.

PRIOR RESPONDE

Até o fechamento da reportagem de Marie Claire, Felipe Prior preferiu não comentar. Após a ampla repercussão do caso, uma nota foi publicada em suas redes sociais.

“Estou muito chateado. Desconheço todos os casos apresentados. Nunca cometi violência sexual contra ninguém. Sou inocente. Sou inocente! O que me deixa mais chateado é saber que depois que eu entrei na casa, as pessoas apresentaram uma denúncia pesada contra mim. Meus advogados estão tomando todas as providências e gostaria de dizer ao público que, todo o carinho que estão me passando, está me deixando mais forte. Para mim isso é o principal. Minha consciência está tranquila”, postou em vídeo.

O Ministério Público de São Paulo pediu à polícia que abra inquérito para investigar todos os casos.

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