Fluminense vai à justiça e desembargadora manda fechar portões ao torcedor na final contra o Vasco

A eterna briga pelo lado sul do Maracanã acabou sobrando para o torcedor. Sentindo-se prejudicado em não poder colocar sua torcida no lado Sul do Maracanã, o Fluminense foi à justiça por duas vezes tentando valer o contrato com o Consórcio Maracanã.

A FERJ é a dona dos mandos de campos nos clássicos no estadual, conforme previsto no regulamento do Campeonato Carioca.

Na última terça-feira, a entidade resolveu sortear, dentre os chaveamentos das semifinais, quem ficaria com o mando de campo da decisão da Taça Guanabara.

A sorte definiu que o vencedor do duelo Vasco x Resende como mandatário do jogo. Até ali, não foi registrada nenhuma reclamação de forma oficial por parte dos clubes pelo método adotado.

Vasco e Fluminense conseguiram, em campo, vencer Resende e Flamengo, respectivamente, e chegar à final. A partir daí o que se viu foi uma intensa movimentação jurídica. 

Na primeira tentativa, ocorrida na sexta-feira (15), o tricolor conseguiu que houvesse a paralisação de vendas do lado sul, destinado aos vascaínos.

Até ali, 20 mil ingressos já haviam sido vendidos, onde mais de 50% pertenciam ao lado tão cobiçado.

Na segunda tentativa, o tricolor conseguiu, na madrugada deste domingo (17), uma decisão em caráter liminar no plantão judiciário. A desembargadora Lucia Helana do Passo determinou que o jogo no Maracanã seja realizado em portões fechados e que se devolva o valor do ingresso aos torcedores.

O Vasco e a FERJ tentam, ainda nesta manha de domingo, derrubar a decisão obtida pelo Fluminense. O Bepe (Batalhão Especial de Policiamento em Estádios) recomenda que se faça o jogo com público, na tentativa de se garantir a ordem pública no entorno do Maracanã.

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