Crítica: SBT erra feio ao mexer no SBT Rio Manhã

TV é hábito. E o carioca já se acostumou com o jornalismo local do SBT. A fidelização na cidade demorou um certo tempo. Em 1999, a emissora lançou o SBT Rio e apenas 10 anos depois, Luiz Bacci, Rogério Forcolen, Isabele Benito e Liane Borges conseguiram, com muita raça e pouca estrutura (!!!), dar uma cara única aos produtos praça RJ.

Com uma sede modesta situada em São Cristóvão, um estúdio enxuto e uma pequena equipe de jornalistas, o trabalho do diretor Diego Sangermano vem rendendo frutos em conquista de público e, também, em faturamento.

O SBT Rio quase dobrou o seu tempo na faixa vespertina, desde o seu lançamento. Trouxe uma gama de patrocinadores, que valeram, em 2013, uma edição de meia hora pela manhã. Há 5 anos no ar, além da consolidada audiência, o jornal de Liane Borges conta com intervalos patrocinados por uma grande rede de supermercados. Além disso, Liane trazia uma intensa interatividade com o Twitter. Programa simples, bem produzido, rentável e com audiência e retorno nas redes sociais. Faltava algo mais?

Nesta sexta-feira, 28, o SBT vai exibir a última edição do ‘SBT Rio Manhã’. Felizmente, todos os profissionais serão reaproveitados.  O que dificilmente será aproveitada é a audiência, já que Dudu Camargo e Marcão do Povo – aquele mesmo, do vídeo da Ludmilla – estão longe, bem longe mesmo, de terem alguma proximidade com o telespectador carioca. A ideia, vinda da matriz em São Paulo, é priorizar o Primeiro Impacto, que começa às 6h. Televisão não é brincadeira. O tempo dirá.
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